O “Fevereiro Roxo” é uma campanha voltada à conscientização sobre as doenças de Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus. Apesar de apresentarem características distintas, essas condições têm em comum o fato de não possuírem cura. A campanha tem como um de seus principais objetivos estimular o diagnóstico precoce, o que contribui significativamente para o controle dos sintomas e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Em Sergipe, a Assembleia Legislativa (Alese) aprovou, em 2021, um Projeto de Lei (PL) de autoria da deputada estadual Kitty Lima (Cidadania), com foco na assistência aos pacientes com fibromialgia no estado. A Lei nº 8.625/2019 instituiu a “Semana Estadual de Conscientização da Fibromialgia”, buscando assegurar direitos e benefícios às pessoas que convivem com essa síndrome, além de promover a articulação com as secretarias municipais de saúde para garantir a efetiva aplicação da legislação.
Outro marco importante foi a sanção da Lei nº 8.750/2020, de autoria do ex-deputado estadual Capitão Samuel (PSC), que determina a inclusão do Símbolo Mundial da Fibromialgia nas placas e avisos de atendimento prioritário em estabelecimentos públicos e privados.
Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente idosos, sendo a principal causa de demência no país. Estima-se que cerca de 6% da população com mais de 60 anos tenha a doença, o que representa aproximadamente 1,2 milhão de pessoas. Caracteriza-se pela perda progressiva de funções cognitivas, como memória, raciocínio e habilidades sociais, interferindo na autonomia do paciente. A Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) destaca a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico para retardar o avanço dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. O envelhecimento da população tem aumentado a incidência da doença, tornando a conscientização e o suporte aos cuidadores fundamentais.
Fibromialgia e Lúpus
A Fibromialgia é caracterizada por dores musculoesqueléticas generalizadas, acompanhadas por fadiga, distúrbios do sono e dificuldades cognitivas. Estima-se que cerca de quatro milhões de brasileiros tenham a síndrome, sendo entre 75% e 90% mulheres. Não possui cura, mas o tratamento com medicamentos, fisioterapia e mudanças no estilo de vida ajuda a controlar os sintomas.
Já o Lúpus é uma doença autoimune que pode atingir pele, articulações e órgãos internos, provocando inflamações e outros sintomas, como fadiga e dores. Ele afeta principalmente mulheres entre 20 e 45 anos, com mais de 65 mil casos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia. O tratamento envolve medicamentos para reduzir a inflamação e controlar o sistema imunológico.
Ambas as condições exigem acompanhamento médico constante e tratamentos personalizados para garantir melhor qualidade de vida aos pacientes.
Diretoria de Atenção à Saúde
A Assembleia Legislativa de Sergipe, por meio da Diretoria de Atenção à Saúde, disponibiliza atendimento médico em diversas especialidades, incluindo a reumatologia, garantindo suporte e acolhimento aos pacientes acometidos por essas doenças.
Sessão Especial
Em alusão à Campanha Fevereiro Roxo e Laranja que se trata sobre a conscientização sobre a Leucemia, um tipo de câncer que afeta a medula óssea e o sangue, a deputada Linda Brasil (PSOL) realizará uma Sessão Especial nesta quarta-feira (19), às 15 horas, no Plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe.
Foto: Psitto