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Estudo de Fundação Dom Cabral revela anseio por investimentos no Turismo

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

Durante a exposição feita nessa terça-feira (10) para deputados estaduais na Assembleia Legislativa, os representantes da Fundação Dom Cabral (contratada pela Alese para elaboração do Plano de Desenvolvimento Estadual Sustentável 2020), o professor Humberto Falcão Martins e Bruno Paixão, explicaram que nas entrevistas com diversos segmentos da sociedade ficou constatado que o maior anseio é por investimentos na área de Turismo.

A iniciativa do Plano partiu do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luciano Bispo (MDB), que em conjunto com os demais parlamentares quer dar uma contribuição técnica com informações sobre o Estado de Sergipe que serão apresentadas, em caráter propositivo, ao Poder Executivo no final do semestre.

Professor Humberto Falcão Martins

O professor Humberto Falcão Martins explicou em sua exposição que um Plano de Desenvolvimento vai servir como “farol” para que os muitos atores sociais possam direcionar suas ações políticas, públicas e privadas, que devem ser pensado como um livro aberto e não como algo escrito em uma pedra. “Nessa vida dinâmica, para que no futuro a gente possa impor alguns ajustes, promover alterações, evoluir”.

O professor explicou ainda que os dados levantados foram devidamente avaliados e apurados, onde tudo passou por um processo de convergência, com o intuito de detectar vocações, potencialidades e outros requisitos para que o processo de desenvolvimento possa avançar. Em seguida ele apresentou os principais setores que hoje estão gerando riqueza ao Estado com a geração de empregos e com a intenção de investimentos. “Entrevistamos cerca de 50 atores estratégicos e diversos plenamente selecionados, com um olhar no passado, para entender o presente e projetar o futuro”.

Humberto explicou que nada garante que, o que deu certo no passado, possa funcionar no futuro, mas dali se podem tirar lições. Ele falou do extrativismo com a exploração de minérios e a dependência da indústria do petróleo. “Conseguiram desenvolver trajetórias robustas. Temos que saber lidar com isso no presente, já que hoje vivemos sob uma forte crise fiscal, a partir da redução de investimentos da Petrobras, que é uma ‘locomotiva’, uma ‘âncora’ para uma cadeia bastante dinâmica”.

Turismo

O estudioso da Fundação Dom Cabral ainda acrescentou a demanda pelos levantamentos já realizados de investimentos no turismo litorâneo e religioso, especialmente para os empresários de pequeno porte. “Investimento é um motor para tudo! O entendimento geral é de que precisamos retomar o setor produtivo e o investimento irradia isso! Turismo é o grande campeão das necessidades, mas que ele seja vocacionado, sem competir com ninguém. É preciso descobrir uma identidade e o setor do gás soa como passaporte para o futuro”.

Tem potencial

O professor ainda defendeu que a necessidade de investimentos não deve recair apenas sobre o setor público, mas também dos atores privados.  Ele reconhece que a gestão do gás por muito tempo vai representar uma diversificação importante na cadeia energética, mas que é preciso dinamizar outras cadeias intensivas. “Sergipe tem potencial para atrair empresas que venham contribuir para o desenvolvimento regional”

Agronegócio

Ele colocou que na visão dos entrevistados também se falou da valorização da produção regional, principalmente a partir dos pequenos empresários, e da necessidade de investimentos em pesquisa de desenvolvimento a partir de tecnologias. “Conversa com o agronegócio (milho, couro, laranja, dentre outros), mas pode conversar com outros segmentos dinâmicos que vão a reboque da cadeia do gás”.

Saldo deficitário

Diretor-geral da Alese, Roberto Bispo, acompanhou a exposição

O professor da Fundação Dom Cabral ainda explicou que, no mercado nacional, Sergipe é um Estado que historicamente tem saldo deficitário na balança comercial. Segundo dados de 2018, os sergipanos mantêm trocas comerciais muito intensas, mas preponderantemente com unidades da Federação circunvizinhas, até pela integração logística. “Na medida em que o setor de serviços avança, e que alguns dos serviços se virtualizam, essas barreiras deixam de existir”.

“Falando de Brasil, Sergipe exporta predominantemente e com saldo positivo para Pará, Maranhão, Piauí e Tocantins. Já importamos mais de São Paulo, Bahia e Pernambuco. Nós entendemos que precisa de um olhar mais abrangente para o mercado nacional, ampliar isso porque o nosso País é muito grande”, acrescentou Humberto Falcão.

Foto principal: Edinah Mary/Acervo Funcaju/EMSETUR)

Demais Fotos: Jadílson Simões

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