Da Escola do Legislativo – Por Rosângela Dória
A Escola do Legislativo João de Seixas Dória realiza nesta terça, 23, no auditório da Elese, das 8h às 12h, o Seminário ‘O Cangaço como fenômeno social: Uma cartografia nordestina que impactou o Brasil’, um evento que vai discutir diversos aspectos das consequências do cangaço no país. Para o tema: Cangaceiras em cena: O universo feminino do Cangaço no cinema, foram convidados o Professor Antônio Fernando de Araújo Sá e a professora Maria Beatriz Rodrigues Souza, graduada em História pela universidade Federal de Sergipe. Mestranda em História no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Sergipe (PROHIS/UFS), no qual desenvolve o projeto de pesquisa intitulado: No rastro das cangaçólogas: a escrita feminina sobre o cangaço; O professor Fernando Sá é titular do Departamento de História da UFS, Doutor em História pela UnB- Brasília.
Para o segundo tema: A figura de Lampião emoldurada no tempo e no espaço geográfico em que viveu, foi convidado o professor José Bezerra Lima Irmão. Ele é advogado tributarista, nasceu no povoado Alagadiço, município de Frei Paulo, e viveu sua infância em Nossa Senhora da Glória. Recentemente, tem-se dedicado ao estudo da cultura nordestina, em especial os aspectos geográficos e históricos. É estudioso dos assuntos do Cangaço, Antônio Conselheiro e Padre Cícero e membro da Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço.
Foi aprovado na Assembleia Legislativa de Sergipe, o Projeto de Lei: 247/2023 do deputado estadual Samuel Carvalho, que confere ao município de Poço Redondo, oficialmente, o Título de ‘Capital Sergipana do Cangaço‘. O município está localizado no Alto Sertão sergipano, a cerca de 200 quilômetros de Aracaju. Poço Redondo é lembrado pelo lugar onde o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, foi morto na Fazenda Angicos, no local chamado de Grota do Angico.
O evento é gratuito, aberto ao público e com certificação de participação da Elese.
Foto retirada da Internet