Por Aldaci de Souza – Rede Alese
O governo de Sergipe apresentou na segunda-feira,15, o Plano de Retomada Econômica com a flexibilização parcial do comércio com a fase de transição (concessionárias de veículos, imobiliárias, lojas de colchões, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, informática, entre outros), a partir da próxima quinta-feira, 18 e o retorno das atividades consideradas não-essenciais a partir da terça-feira, 23.
Quanto às atividades consideradas não essenciais, os integrantes do Comitê Gestor de Retomada Econômica (COGERE) do Governo de Sergipe elaboraram um plano dividido em três fases nas cores laranja, amarela e verde, divididas em 23 tipos. Para essas fases avançarem, será verificada a ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na rede pública de Sergipe.
Bandeira laranja
Na 1ª fase, a da bandeira laranja, prevista para começar em 23 de Junho, está previsto o funcionamento de escritórios de prestadores de serviços e serviços em geral, a exemplo de publicidade e agências de viagens; clínicas e consultórios de Odontologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia e terapia ocupacional, além de serviços de podologia.
Também nesta fase laranja, deverá ser liberada a abertura de alguns setores do comércio ainda sem especificação (o governador deverá anunciar na tarde do próximo dia 22).
E ainda: atividades desenvolvidas por operadores turísticos; de treinamento de desporto profissional; salões de beleza, barbearias e de higiene pessoal, templos e atividades religiosas, contanto que apenas com 30% de ocupação; seguindo as higienes, a exemplo da colocação de tapetes com água sanitária na entrada; uso de máscaras e álcool gel.
Bandeira Amarela
A 2ª fase, a da bandeira amarela, engloba todos os itens da fase laranja, assim como a Administração Pública não essencial (50%); comércio (demais setores); restaurantes, lanchonetes, sorveterias, bares e afins para consumo no local (50%); shoppings, galerias e centros comerciais (50% da capacidade); templos e atividades religiosas (50%).
Bandeira Verde
Na 3ª fase, representada pela bandeira verde, autoriza-se a abertura de academias de ginásticas, de qualquer modalidade, e atividades físicas em geral; Administração Pública não essencial (100%); empresas e serviços de call-centers; clubes sociais, esportivos e similares; praias, orlas, parques e praças públicas; restaurantes, lanchonetes, sorveterias, bares, bares e afins para consumo no local (100%); shoppings, galerias e centro comerciais (100% da capacidade); templos e atividades religiosas (100%).
Evolução de acordo com leitos
No decreto publicado no Diário Oficial desta terça-feira, 16, o governador deixa claro que, para a fase atual (com os serviços e atividades liberadas pelo decreto anterior), evoluir para a fase laranja, deverá haver uma taxa de ocupação de UTI menor ou igual 70%. Atualmente é de 67% de ocupação na rede pública.
Ele explica que após o período de 14 dias, deve-se chegar à 2ª Fase (bandeira amarela), quando a taxa de UTI precisa ser menor ou igual a 60%. E estima-se 14 dias depois, passar para a 3ª Fase do plano (bandeira verde), com uma taxa de ocupação de UTI menor ou igual a 50%.
As três fases serão intercaladas com reuniões de avaliação do Comitê Gestor, nas quais serão detalhados os indicadores: média da taxa de ocupação UTIS de Covid-19; pacientes confirmados em leitos de UTI de Covid-19; incidência de novos casos confirmados; número de óbitos e outros indicadores complementares. Sem essas evoluções na ocupação dos leitos, as fases não deverão avançar.
Sobre as atividades consideradas especiais (escolas, universidades, creches, teatros, cinemas e eventos maiores em estádios e ginásios esportivos, casas noturnas e boates), o governador informou que não há data prevista para retornar, pois os setores reúnem muitas pessoas em um espaço limitado e ficarão condicionadas aos protocolos sanitários.
O governador alertou ainda que o Plano de Retomada Econômica de Sergipe vai depender muito da consciência da população, principalmente na importância de evitar aglomerações, usar máscaras e álcool gel.
Foto: Jadilson Simões
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