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Em São Paulo, deputado Zezinho Sobral debate sobre Terminal Pesqueiro

Por Assessoria Parlamentar

O deputado estadual Zezinho Sobral (Pode) representou Sergipe nesta terça-feira, 25, na Reunião sobre a Cadeia de Comercialização do Pescado da Aquicultura, na Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). O evento foi uma iniciativa conjunta da Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação Brasileira de Agricultura e Pecuária (CNA) e da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Dentre os assuntos abordados, estavam o fortalecimento da aquicultura, mecanismos para o aprimoramento da comercialização do pescado, crescimento sustentável, formas para agregar a cadeia produtiva e a discussão do Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura (PNDA). Na ocasião, o deputado Zezinho Sobral falou sobre o Terminal Pesqueiro de Aracaju e a presença de novas plataformas de tecnologia que podem contribuir para a comercialização, a carcinicultura, a pesca e o turismo.

“Estive recentemente em Brasília, na Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP), para tratar da liberação de recursos destinados à finalização das obras do Terminal Pesqueiro de Aracaju. A equipe da Secretaria nos informou que toda documentação do Governo do Estado está em dia, o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv) está em ordem e há perspectiva de regularidade efetiva do convênio, aguardando somente a liberação do recurso. Com o Terminal Pesqueiro concluído, serão beneficiados aproximadamente 12 mil pescadores das colônias sergipanas. São 16 Terminais Pesqueiros no Brasil e o de Sergipe é o que está mais avançado. Trata-se de um empreendimento moderno e de localização estratégica para a comercialização do pescado. Queremos que o Terminal de Sergipe seja modelo para outros estados”, destacou Zezinho Sobral.

O parlamentar sergipano sinalizou que “com o Terminal Pesqueiro concluído, é preciso pensar em estratégias para seu gerenciamento. A grande tendência é fazer uma Parceria Público Privada (PPP), importante alternativa que pode gerar grandes resultados”.

A reunião contou com a participação do secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, a superintendente Federal de Agricultura, Andréa Figueiredo Procópio, o presidente do Sebrae SP e atual vice-presidente da FAESP, Tirso de Salles Meirelles, o presidente da Comissão Nacional de Aquicultura, Eduardo Akifumi Ono, e gestores estaduais e representantes de entidades para discutir os principais problemas na cadeia de comercialização do pescado, avaliação dos atuais modelos de comercialização, além de definir ações que possam aprimorar o setor do pescado no Brasil.

Durante o encontro, o deputado Zezinho Sobral abordou, também, as problemáticas que podem dificultar a competitividade, a produção e o comércio dos pequenos e médios aquicultores e carcinicultores. “Em Sergipe, na Praia do Saco, por exemplo, há uma portaria do Ibama, de 1995, que impede que o local tenha luz elétrica e carro transitando. Do outro lado do rio, em Mangue Seco, na Bahia, é autorizado. Outro exemplo é em Brejo Grande, região onde ocorre uma ampliação da carcinicultura, mas as leis ambientais colocam empecilhos. É preciso rever portarias dos órgãos ambientais para dar celeridade nos processos e auxiliar o desenvolvimento do pequeno e médio produtor. Esse atraso impede o desenvolvimento do estado, enfraquece o turismo e a comercialização”, pontuou o deputado estadual, ressaltando que é fundamental aplicar novas tecnologias para interligar o produtor e o consumidor.

“De Norte a Sul, as dificuldades são as mesmas. É essencial termos novas plataformas de comercialização. Temos o exemplo do produtor Miguel, de Brejo Grande. Ele era borracheiro, teve interesse em cultivar ostra. Foi ao Sebrae, buscou informações, foi a Santa Catarina se aprimorar, retornou e aplicou as metodologias em Sergipe. Hoje é pioneiro na comercialização de ostras através de redes sociais”, enfatizou.

Ainda na reunião, os participantes registraram a importância da CNA, responsável por congregar associações e lideranças rurais de todo o Brasil, apoiando a geração de novas tecnologias para auxiliar o produtor e incentivar o aumento da produtividade.

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