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Elas no Comando debate o efeito positivo da corrida de rua

4/2/2022 

Por Shis Vitória/Alese

O programa Elas no Comando exibido pela TV Alese (Canal 5.2) debateu na tarde da última quinta-feira, 03 de fevereiro, o tema ‘Como a corrida de rua transformou a vida de mulheres’. A apresentadora Aline Braga entrevistou a líder do grupo Divas que Correm Aracaju, Agda Vasconcelos, e mais duas integrantes do grupo que na oportunidade compartilharam suas experiências. O Divas Que Correm é o maior clube de corrida feminino do Brasil que desde 2013 vem unindo mulheres e mudando o seu estilo de vida.

“Somos um grupo de mulheres que estimula a atividade física e o combate ao sedentarismo. A corrida já possibilitou e ainda continua trazendo conquistas fantásticas ao grupo com histórias que se entrelaçam e a partir disso, temos a superação de uma depressão, divórcio, luto e até o avanço no tratamento de um câncer. A corrida é um esporte individual, mas estamos falando de um grupo de mulheres que se unem através do esporte e ajudam umas às outras em enfrentar desafios pessoais e ainda, promovem várias ações desde uma campanha de doação de doação de sangue, alimentos a uma ajuda de emprego”, relatou Agda Vasconcelos.

Emocionada, a bancária Adirlerne Borges comentou sobre as transformações em seu cotidiano por meio da corrida. “Sou de Cuiabá e quando cheguei em Aracaju vivia muito sozinha e a corrida foi um divisor de águas, pois hoje essas mulheres são minha família. Tive um câncer e em consequência disso me tornei uma pessoa com deficiência e a corrida me mostrou que eu poderia superar meus limites e ter uma melhor qualidade de vida. Além das corridas faço trilhas, pedalo e participo de outras iniciativas. Sou apaixonada pelo projeto com o espírito acolhedor gigantesco que possui, algo que torna o Divas Que Correm Aracaju cada vez mais democrático”.

A depressão fez a professora Kátia Chagas enfrentar uma fase muito delicada e a corrida se tornou uma grande aliada em sua trajetória. “Eu já tentei tirar minha própria vida e a corrida me salvou, porque uma diva nunca está só. Não há julgamentos e sim acolhimento. O grupo desperta o melhor dentro de nós”, comemora.

Estudos

Estudos mostram que usar corrida como antidepressivo pode ser eficaz no tratamento da depressão leve a moderada. Sem contar os “efeitos colaterais” como melhora da saúde e controle do peso, em vez do inchaço e da disfunção sexual associados aos fármacos. Em países como Austrália, Reino Unido e Holanda, as diretrizes oficiais incluem exercícios como tratamento de primeira linha para depressão. Alguns psicólogos, inclusive, já estão fazendo sessões de terapia durante as corridas com os pacientes dispostos a isso.

Segundo dados do primeiro mapa global da corrida recreativa, o “State of Running 2019”, 50,24% dos corredores são mulheres. No total, a participação feminina aumentou de menos de 20% em 1986 para pouco mais de 50% em 2018. Esse estudo analisou 107,9 milhões de resultados de 70 mil provas de corrida, em 193 países, entre 1986 e 2018.

O Brasil é um dos poucos países no mundo onde o número de corredores aumenta, número liderado por mulheres e idosos – O cenário nacional registra 20% de aumento anual de participação em provas contra um decréscimo mundial de 13% desde 2016. De acordo com a pesquisa, a participação feminina em esportes se expandiu de forma geral e a corrida acompanhou. Mesmo esportes considerados extremos como as corridas de longa distância, maratonas (42K) e as ultramaratonas (qualquer distância superior à maratona) não são mais feudos masculinos.

Fotos: Divulgação e Tv Alese

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