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Economia e tecnologia são destaque no 1º painel do Seminário de Turismo na Alese

Por Shis Vitória/Alese

O plenário Deputado Pedro Barreto de Andrade da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) sediou na manhã desta segunda-feira, 25, o Seminário “Perspectivas para retomada pós-pandemia”, coordenado pelo presidente da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), o deputado estadual Luciano Pimentel. O objetivo do evento foi apresentar possibilidades de crescimento do setor turístico no cenário atual.

Deputado Luciano Pimentel fala sobre as consequências da pandemia para o turismo

No discurso de abertura, o parlamentar Luciano Pimentel compartilhou um levantamento baseado no impacto econômico que afetou o segmento.  “Uma das áreas mais atingidas pela Covid-19. O turismo foi o primeiro setor a paralisar as atividades durante a pandemia e o último a retomar registrando perdas nunca antes vistas. De acordo com estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) o setor turístico deixou de faturar R$ 214 bilhões no ano de 2021. As atividades ligadas ao turismo registraram uma perda total de R$ 473 bilhões nas receitas e nesse cenário segundo a Organização Mundial de Turismo as viagens internacionais foram as mais prejudicadas e não devem recuperar os níveis pré-pandemia antes de 2024. Dados do Ministério do Turismo apontam que em 2020 como reflexo da pandemia, a chegada de turistas internacionais caíram em 66% passando de R$ 6,3 milhões em 2019 para R$ 2,1 em 2020, ou seja, o Brasil deixou de receber cerca de 4 milhões de turistas por conta da pandemia. Com a redução das viagens internacionais o turismo interno começou a ganhar espaço, sendo a aposta dos especialistas para alcançar a tão almejada recuperação de um setor que responde por cerca de 8,1 do PIB Nacional e emprega uma estimativa de 7 milhões de pessoas direta e indiretamente”, argumentou.

As atividades do seminário foram iniciadas com a realização do painel “Os desafios do turismo na nova economia” desenvolvido pela coordenadora de Turismo do Sebrae Nacional, Ana Clévia. O que mudou no mundo com a pandemia? O que a pandemia mudou no comportamento pessoal e profissional? O que os viajantes estão dispostos a fazer para contribuir com a retomada do setor? Questões sanitárias e o cenário digital também foram abordados na apresentação.

“A pandemia foi um processo de transformação em todo o mundo e isso afetou os comportamentos pessoais e profissionais. Além disso, a tecnologia continua sendo um fator essencial neste contexto ao contribuir com o desenvolvimento do segmento. Os dados mostram que 93% dos viajantes estariam dispostos a fornecer dados pessoais para o uso eficaz de passaportes ou certificados de saúde digitais e quase metade (48%) dos viajantes a negócios estariam dispostos a fornecer seus dados com o intuito de visitar uma conferência ou evento, por exemplo”, explicou a palestrante.

Ana Clévia também destacou os anseios dos viajantes no pós-pandemia. “Viajamos para conhecer e explorar o novo. De acordo com os dados 84% dos viajantes acreditam que entender a cultura e preservar o patrimônio cultural são cruciais. Atrelado a isso 73% dos viajantes querem ter uma experiência autêntica que represente a cultura local em suas viagens e 76% buscam a garantia que o impacto econômico seja distribuído igualmente em todos os níveis. Ou seja, isso mostra o sentimento de co-responsabilidade por sermos responsáveis do que acontece e influencia onde visitamos na busca da experiência e inclusão. Temos nisso o resgate do espírito de comunidade, algo que ao longo dos anos fomos nos distanciando na migração para os grandes centros”, disse.

A questão climática e o metaverso também entraram na pauta do painel. “Temos atualmente um mundo preocupado com a situação climática. Por um tempo o assunto foi banalizado ou tido como um problema, porém, hoje se tornou uma questão de negócio e algumas ações já podem ser percebidas como o uso de carbono neutro no qual, algumas companhias aéreas estão adotando essa prática e a Gol é uma boa demonstração. Outro item essencial é a tecnologia. O mundo digital é fundamental, até porque uma boa aplicação gera confiança e os dados mostram que 44% dos viajantes usam aplicativos que fornecem notificações e alertas durante a viagem, 41% buscam check-in self-service e 40% adotam políticas de cancelamento automatizadas e flexíveis. E não podemos esquecer do metaverso que vem sendo muito usado por várias empresas na perspectiva da realidade virtual e tudo isso colabora em nos tornamos mais competitivos”, concluiu Ana Clévia.

Fotos: Jadilson Simões

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