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E-sports é debatido no Congresso em Pauta

Por Aldaci de Souza

O Programa Congresso em Pauta exibido pela TV Alese (canal 5.2) desta terça-feira, debateu na manhã desta terça-feira, 6, a regulamentação dos esportes eletrônicos conhecidos como E-sports, universo que movimenta números gigantescos tanto em audiência quanto em premiações. O mercado de games vem crescendo no Brasil, com destaque para os treinos, dedicação e disciplina visando chegar aos campeonatos mais importantes do mundo, a exemplo da Suécia, Los Ângeles e Alemanha que reuniu mais de 300 milhões de expectadores na Internet.

No Brasil, o mercado de esportes eletrônicos tem crescido (praticado por milhões de jovens), mas ainda precisa de regulamentação. No Congresso Nacional, há projetos de lei tramitando sobre o assunto.. A Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados vem realizando audiências públicas com a finalidade de discutir o assunto, além da instalação da Frente Parlamentar em prol dos Jogos Eletrônicos e Games, tendo como presidente o deputado coronel Chrisostomo (PSL-RO). Ele defende o E-sports como forma de incentivo à indústria, à educação, à saúde e ao esporte.

Desde 2017, os e-Sports contam com a Confederação Brasileira de Games e E-Sports (CBGE) e no programa Congresso em Pauta desta terça-feira, o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Eletrônico (CBDEl), Daniel  Cossi. De acordo com ele, o esporte eletrônico já vem sendo feito em ambiente controlado, regrado e com regulamentos.

“Hoje em dia ele tem duas divisões: o feito como promoção de uma marca, serviço ou franquia do jogo e esporte eletrônico institucional, feito e gerido pelas instituições a exemplo das federações. Falando do próprio Congresso em si e nas Assembleias Legislativas, o debate é como gerir as políticas públicas. À nível federal tem o PL 383, do senador Roberto Rocha, do Maranhão,  desde 2017.  e já temos estados que reconhecem o esporte eletrônico como regular”, afirma observando que na CB existem 83 times federais (formados a partir de agosto de 2020) com CNPJ e contrato de trabalho com os 1.800 atletas confederados, onde é tratada a prática para o atleta e não da promoção de franquias (cujo mercado é bilionário para as empresas que desenvolvem e as que promovem o evento). E no privado, os eventos contam em média com seis ou oito times.

As últimas audiências públicas aconteceram em junho de 2021 de forma virtual na Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados para debater os esportes eletrônicos no Brasil. Na oportunidade foram discutidas propostas para o assunto, destacando o esporte como fator de inclusão social, mas os participantes não vêm com bons olhos a intromissão estatal com regulamentação nos negócios gerados como atividade esportiva. 

Foto: Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

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