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“É muito grave o que estamos assistindo de maneira escancarada”, diz Linda Brasil sobre processo protocolado pelo governador contra o Sintese

“Mais um ato escancarado de perseguição política”. Essa é a avaliação da deputada estadual Linda Brasil (Psol), líder da oposição na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), sobre a ação ajuizada pelo governador Fábio Mitidieri (PSD), na Procuradoria Geral do Estado (PGE), para que sejam abertos inquéritos penal e cível contra o professor Roberto Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica de Sergipe (Sintese). A parlamentar usou o Grande Expediente da sessão plenária desta quarta-feira, 13, para denunciar a atitude antidemocrática e exigir que o chefe do Executivo cesse imediatamente a perseguição contra as professoras e professores do estado.

Em sua fala na tribuna, a deputada reafirmou seu apoio incondicional à luta do magistério sergipano e classificou como inaceitáveis os ataques que a categoria vem enfrentando. “Mesmo quando as reivindicações não eram atendidas, havia respeito e diálogo. É inadmissível que um governador, em discurso público, deslegitime uma categoria, tentando criminalizar lutas por direitos trabalhistas legítimos, especialmente dos profissionais da educação, que são a base do nosso desenvolvimento”, destacou Linda.

O inquérito solicitado pelo governador contra o professor Roberto Silva e o Sintese visa apurar práticas de condutas antissindicais. Para a deputada, a situação representa um “grande absurdo”. “Na ação contra o sindicato, o governador exige uma multa diária de mil reais para o presidente e de 250 mil reais para o sindicato. Além disso, pede o bloqueio de 50% dos repasses mensais ao sindicato, até o limite de 1,2 milhões de reais. Eu nunca vi tamanho despropósito”, afirmou a parlamentar.

Linda Brasil também ressaltou que todos os direitos da classe trabalhadora foram conquistados por meio de luta e mobilização, e questionou o papel das assessorias e da bancada do governador na Assembleia diante desse episódio. “Expresso meu mais absoluto repúdio ao governador, que utiliza a estrutura do estado para perseguir e criminalizar trabalhadores da educação que apenas buscam o cumprimento da lei do piso salarial. São direitos retirados desde a gestão de Belivaldo Chagas, do mesmo partido do atual governador. Onde estão os conselheiros e assessores do governador? Será que sua liderança na Alese e toda a base governista consideram razoável o que está acontecendo?”, concluiu a deputada.

 
Foto: Ascom 
 

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