Em sua fala na tribuna, a deputada reafirmou seu apoio incondicional à luta do magistério sergipano e classificou como inaceitáveis os ataques que a categoria vem enfrentando. “Mesmo quando as reivindicações não eram atendidas, havia respeito e diálogo. É inadmissível que um governador, em discurso público, deslegitime uma categoria, tentando criminalizar lutas por direitos trabalhistas legítimos, especialmente dos profissionais da educação, que são a base do nosso desenvolvimento”, destacou Linda.
O inquérito solicitado pelo governador contra o professor Roberto Silva e o Sintese visa apurar práticas de condutas antissindicais. Para a deputada, a situação representa um “grande absurdo”. “Na ação contra o sindicato, o governador exige uma multa diária de mil reais para o presidente e de 250 mil reais para o sindicato. Além disso, pede o bloqueio de 50% dos repasses mensais ao sindicato, até o limite de 1,2 milhões de reais. Eu nunca vi tamanho despropósito”, afirmou a parlamentar.
Linda Brasil também ressaltou que todos os direitos da classe trabalhadora foram conquistados por meio de luta e mobilização, e questionou o papel das assessorias e da bancada do governador na Assembleia diante desse episódio. “Expresso meu mais absoluto repúdio ao governador, que utiliza a estrutura do estado para perseguir e criminalizar trabalhadores da educação que apenas buscam o cumprimento da lei do piso salarial. São direitos retirados desde a gestão de Belivaldo Chagas, do mesmo partido do atual governador. Onde estão os conselheiros e assessores do governador? Será que sua liderança na Alese e toda a base governista consideram razoável o que está acontecendo?”, concluiu a deputada.