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”É inadmissível que o Governo tenha em seus quadros homens que violentam mulheres”, avalia Linda Brasil

Por Assessoria Parlamentar

A deputada estadual de Sergipe, Linda Brasil (PSol), cobrou, na sessão plenária desta quarta-feira, 13, ao Governo do Estado um posicionamento sobre os casos de violência doméstica denunciados por esposas de dois servidores do quadro de comissionados da atual gestão.

O de menor escalão, foi denunciado há duas semanas e foi imediatamente exonerado do cargo que ocupava na Secretaria Estadual do Meio Ambiente, o que ocupa o cargo de responsável pela Secretaria de Estado do Turismo, foi afastado das suas funções. Até o momento, o Governo do Estado não se posicionou sobre a exoneração do servidor e não comunicou como se deu o afastamento.

A deputada Linda Brasil viu com preocupação o possível silenciamento do Governo do Estado a respeito do caso. “Estamos no mês de março, o mês de luta a favor das mulheres, e veio à tona dois casos de grande repercussão que deveriam ser imediatamente explicados pelo Governo do Estado, dois casos de grande repercussão que envolvem dois servidores, sendo um do alto escalão e é inadmissível que o Governo simplesmente fique em silêncio”, avaliou a deputada.

Linda Brasil lembrou que ontem, 12, a secretária da Mulher do Governo do Estado foi à Assembleia Legislativa de Sergipe, demonstrar o que o Governo está fazendo de política públicas a favor das mulheres e contra a violência de gênero, mas a parlamentar ponderou que “não adianta o Governo enviar informações sem ações efetivas no combate à violência de gênero”.

A violência contra a mulher em números

De acordo com o anuário da Segurança Pública, no ano de 2023, houve um aumento de 16,9% de feminicídios em relação ao ano de 2022. Sete, a cada dez mulheres, foram mortas pelos seus parceiros dentro das suas casas.

A deputada cobrou ainda informações a respeito do afastamento do secretário de Turismo. “Em um cenário onde a violência de gênero atinge números alarmantes, nós não podemos deixar passar esse silêncio do Governo. Se não fosse a imprensa, os jornalistas, nós não saberíamos desse caso que foi oficialmente registrado na secretaria de Segurança Pública desde novembro e o Governo não veio a público dar explicações, esteve e permanece em silêncio e nós cobramos explicações”, destacou.

 
Foto: ASCOM 

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