Por Paulo Santos/Agência de Notícias Alese
Os 91 anos da conquista do voto feminino demonstra a entrada das mulheres nas mais diversas decisões, entre elas, políticas. O reconhecimento à igualdade de gênero ganhou mais espaço e força, dando inspiração para mais mulheres participarem de maneira ativa da vida política do país e do estado.
Os partidos e coligações são obrigados a indicar o mínimo de 30% de mulheres filiadas para concorrer nas eleições. Isso para garantir uma participação mais igualitária entre homens e mulheres que concorrem a algum cargo. A chamada cota de gênero é um estímulo às candidaturas femininas e está previsto no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei das Eleições.
Na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), dos 24 deputados estaduais eleitos no último pleito (2022), cinco são mulheres, entre elas Áurea Ribeiro (Republicanos), Carminha Paiva (Republicanos), Lidiane Lucena (Republicanos), Linda Brasil (PSOL) e Maisa Mitidieri (PSD). Já na Câmara Federal, o estado de Sergipe é representado por duas mulheres, as deputadas federais Yandra de André (União Brasil) e Katarina Feitoza (PSD).
A Lei 8.870/2021, de autoria da deputada estadual Maisa Mitidieri (PSD), que institui a campanha “Mais Mulheres na Política”, destaca a importância da data como o marco inicial do processo de inserção da mulher na vida pública.
A Campanha tem por objetivos disseminar informações sobre capacitação e participação das mulheres na política através de palestras, seminários e cursos; conscientizar as mulheres do estado de Sergipe sobre a importância de sua participação na atividade política, motivando-as a concorrer a cargos eletivos e motivar a participação das mulheres na atividade política, instruindo-as quanto à filiação partidária e como agir em casos de violência política.
Para funcionar os objetivos previstos na lei, o Estado pode realizar parcerias com outras entidades e órgãos públicos, com organizações da sociedade civil, fundações de direito público ou privado e instituições de ensino.
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