Por Aldaci de Souza – Agência de Notícias Alese
Comemora-se anualmente no terceiro sábado do mês de setembro, o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. Este ano, a data foi celebrada no último sábado (16), mais uma vez com o objetivo de levar esperança para milhares de pacientes que aguardam o transplante, intensificando a conscientização das pessoas quanto a importância de aumentar o número de doações de medula. São cerca de 5 milhões de doadores cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome); em Sergipe, cerca de 51 mil pessoas se cadastraram entre os anos de 2016 e 2022. O primeiro transplante foi feito em 2020.
O gesto da doação é essencial para salvar vidas de pessoas acometidas por doenças malignas que afetam as células do sangue. O procedimento consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, visando a reconstituição de uma nova medula.
Na Assembleia Legislativa de Sergipe, foram aprovadas algumas proposituras com a finalidade de estimular as doações. Entre elas, a Lei nº 7.140/2011, que Institui a Semana de Conscientização do Doador de Medula Óssea em todo o Estado de Sergipe; a Lei nº 7.590/2012, dispondo sobre a execução do teste de tipagem HLA nos materiais coletados na doação de sangue, objetivando posterior inclusão dos dados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome); e a Lei nº 8.094/2016, que dispõe sobre a isenção do pagamento de taxa de inscrição de concursos públicos promovidos pelo governo do Estado de Sergipe, aos doadores de medula óssea.
Requisitos
As pessoas dispostas a doar medula óssea, precisam estar saudáveis, não ter histórico de câncer, ter entre 18 e 35 anos de idade, apresentar um documento de identificação, preencher um formulário com informações pessoais, fornecendo telefones de contato. O cadastro é feito uma única vez, ficando ativo no sistema do Registro Nacional de Doador de Medula Óssea até completar 60 anos de idade.
Os interessados devem preencher um formulário e se submeterem a uma amostra com 5 ml de sangue. Somente se existir compatibilidade com algum paciente, os candidatos serão convocados pelo Inca, para efetuar a doação da medula. A doação irá para qualquer paciente do mundo que venha a precisar do transplante.
A doação de medula óssea ocorre quando o voluntário cadastrado é compatível com o paciente que necessita do transplante de medula, que está inscrito no Registro Nacional de Receptor de Medula Óssea (Rereme). A chance de encontrar a compatibilidade é de um para cada 100 mil.
Além de se cadastrarem, os doadores precisam manter os dados pessoais atualizados junto ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), mantendo informações como, endereço e telefone corretos. Em Sergipe, as doações são feitas no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) e as atualizações cadastrais podem ser feitas pelo e-mail: ssocial.hemose@fsph.se.gov.br, informando que deseja atualizar as informações, ou ligar para (79) 3225-8039 ou 3259-3174.
Foto: Divulgação Hemose
