Por Assessoria Parlamentar

Na manhã desta terça-feira, 16, a deputada estadual Caminha Paiva (Republicanos) utilizou parte do tempo na tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) para homenagear os garis e as margaridas. No Brasil, o 16 de maio é marcado pelo dia do gari e da margarida, data criada para celebrar os profissionais responsáveis em manter as ruas e praças limpas de todo o lixo gerado naturalmente ou por ação do ser humano. 

Deputada Carminha Paiva durante discurso na tribuna da Alese

A deputada é uma grande admiradora do trabalho desempenhado pelos profissionais. Sua relação sempre foi muito próxima e de muito respeito, chegando inclusive a desenvolver ações para comemorar este dia especial para a classe. “Os garis e as margaridas trabalham em condições muitas vezes difíceis, enfrentando o sol forte, chuva e sujeira. No entanto, mesmo com todas essas dificuldades, eles fazem seu trabalho com dedicação e comprometimento, garantindo uma melhor qualidade de vida para todos. Por isso, o dia dedicado a eles é uma oportunidade para agradecer a esses profissionais e reconhecer a importância do trabalho que eles realizam diariamente”, declarou Carminha. 

Durante o discurso, Carminha fez um alerta à sociedade, no sentido de conscientizar sobre a conduta de ações positivas, que beneficiam não apenas o meio ambiente, como também contribuam com a diminuição da sobrecarga desses profissionais que, não bastasse todas os desafios gerados pela profissão, ainda são ignorados ou até mesmo humilhados pela sociedade. “É  importante lembrarmos que a limpeza e a higiene das cidades são responsabilidade de todos nós, e que devemos colaborar para manter nossos espaços públicos sempre limpos e bem cuidados”, disse.

Os desafios ainda são maiores quando esse posto é ocupado por mulheres. Apesar dos desafios, a margarida Gabriela Andrade conta que é feliz na profissão e sente orgulho de contribuir com a manutenção de Nossa Senhora do Socorro, município onde atua. “A profissão de margarida é essencial para a cidade, mas ela carrega alguns desafios. Além das batalhas do dia a dia, temos que enfrentar o preconceito por conta da nossa profissão, mas tenho muito orgulho de ser margarida, pois por trás das fardas existem mulheres fortes, mães fortes e estudantes que almejam voos mais altos. Dignamente levamos o sustento para casa”, revelou. 

O sentimento do gari Mário Luiz não é diferente. “Eu sou gari! Falo com orgulho porque ser gari não quer dizer que somos diferentes de outras pessoas, não quer dizer que temos o pior dos empregos, ser gari é fazer parte da sociedade. Imagine como seria o Brasil se os garis não existissem…Eu me orgulho de ser gari porque quando eu vejo alguma rua limpa, uma cidade limpa, eu fico feliz porque ajudei a deixar assim”, proferiu. 

Curiosidade

O nome gari é uma homenagem ao francês Aleixo Gary, que no século XIX se destacou na história da limpeza da cidade do Rio de Janeiro, ao firmar com o Ministério Imperial contrato, em 11 de outubro de 1876, para organizar o serviço de limpeza da “cidade maravilhosa”, instituindo, assim, a profissionalização da atividade.

Fotos: Jairo Dantas