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Deputados fazem questionamentos ao diretor-presidente do Ipesaúde

Os deputados estaduais participaram de um amplo debate com o diretor-presidente do Ipesaúde, Christian Oliveira, que atendendo a um requerimento do deputado estadual Luciano Bispo (PMDB), fez uma exposição sobre a realidade do órgão no plenário da Assembleia Legislativa.

O deputado Moritos Matos (PROS) externou sua preocupação com a acessibilidade e destacou os avanços elencados pelo diretor-presidente do Ipesaúde. “Vejo que se não resolveu tudo, houve uma melhora no atendimento”. “Quanto à acessibilidade até novembro estamos resolvendo com uma obra pontual no antigo pronto atendimento, onde as pessoas terão acesso ao andar superior com elevador. Já no interior a questão da acessibilidade está resolvida em todas as unidades”, respondeu Christian Oliveira.

Já o deputado Jairo de Glória (PRB) cobrou melhorias no atendimento em Nossa Senhora da Glória. “Vi falar aqui sobre Itabaiana e sobre a região Centro-Sul, mas Glória é uma cidade estrategicamente bem localizada e que precisa de uma atenção maior. Tenho recebido reclamações do atendimento”. “Em Glória contratamos a clínica Semed e temos intenção de montar um pequeno escritório para dar mais conforto aos beneficiários. Como todo plano de Saúde, o Ipes vive da expansão. Muitos servidores não aderiram ao Ipes. Eles chegando, aumenta a arrecadação e o nosso poder com os prestadores”, respondeu o diretor-presidente.

A deputada Sílvia Fontes (PDT) foi outra parlamentar que questionou o atendimento do Ipesaúde. “Ainda venho recebendo algumas reclamações de clínicas onde não foram sanados os pagamentos e as pessoas não têm acesso. Essas queixas vão se avolumando e o senhor assegurou em outra oportunidade que com os repasses se conseguiria resolver os problemas”. Já Christian Oliveira disse que “temos 200 prestadores do Ipes e temos excelente relação com os maiores pelo volume de atendimento. É uma estratégia nossa concentrar em menos contratos”.

A deputada Ana Lúcia (PT) reconheceu que a “ouvidoria” do seu gabinete tem recebido menos críticas do Ipesaúde, mas questionou sobre serviços de ginecologia e pediatria no interior, sobre concursos públicos e sobre quais os municípios credenciados. Christian Oliveira disse que “temos feito isso em Itabaiana e em Lagarto sobre a Ginecologia. Estamos com editais abertos e vamos priorizar a rede credenciada, reajustando nossas tabelas”.

“Concurso todos os anos nós encaminhamos ofícios. O concurso dar um caráter perene à gestão. Gostaria muito e é algo que me angustia muito. Sobre as prefeituras eu encaminhei um procedimento ao Conselho Deliberativo do Ipes para ampliar os convênios no interior, mas aí começou uma crise com a PMA e aí ‘queimou o filme’ com outras prefeituras. O Conselho vetou tudo”, completou o diretor-presidente.

Já o deputado Antônio dos Santos (PSC) questionou o “milagre” para se reduzir em cerca de 50% os valores dos procedimentos cirúrgicos, como tem se dado a contratação de UTI’s e, por fim, como tem sido a prestação dos serviços de radioterapia e quimioterapia para os pacientes.  “O valor caiu por conta da regulação boa dos serviços, da perícia para dar acesso a quem precisa e de uma boa auditoria para checar os métodos utilizados.  Temos sete leitos de UTI no hospital Cirurgia contratados, no Hospital São Lucas (pacientes infantis) e no Hospital Primavera (alta complexidade). É pouco e estamos em entendimento com a Fundação Hospitalar por mais leitos no HPM”, explicou o diretor-presidente.

Christian Oliveira acrescentou ainda que “a Quimioterapia nós não temos intervenção direta. Nós contratamos sete clínicas credenciadas no Estado; radioterapia fazemos no Hospital Cirurgia ou na Clínica Delphin em Lauro de Freitas (BA), onde o IPES arca com todas as despesas de translado e hospedagem do beneficiário e do acompanhante”, disse. Antônio dos Santos sugeriu a contratação da Clinrad, situada em Aracaju. A deputada Sílvia Fontes aproveitou para anunciar a visita do governador Jackson Barreto (PMDB) à sede da Clinrad, nesta terça-feira (20).

O deputado Venâncio Fonseca (PP) não fez nenhum questionamento e optou por reconhecer os serviços que estão sendo realizados. “Se passou na ouvidoria da deputada Ana Lúcia é porque está bom! Mas a gente acompanha os programas de rádio, diariamente, pelas manhãs, e percebe que as reclamações, até então frequentes, sumiram. Quero dar meu testemunho do seu trabalho e de sua dedicação a administração do Ipesaúde. Sabemos das dificuldades diante desta crise e torcemos muito pela continuidade desse trabalho. Que possa fazer muito mais”, disse, recebendo o agradecimento do diretor-presidente do IPES.

O deputado Georgeo Passos (PTC) questionou sobre o aumento de receita com o crescimento de cargos comissionados, sobre a judicialização dos serviços e quanto o atendimento prestado pelo Ipesaúde no interior. “Aumentamos em 900 novos servidores comissionados e aumentou sim a receita, do ponto de vista comercial. Estamos na contramão dos demais planos de saúde que estão em retração”, disse o auxiliar do governo.

Christian Oliveira acrescenta ainda que “em dois anos saímos de 98 mil beneficiários para 110 mil. Isso permitiu a nossa expansão. Quanto a judicialização reduzimos a metade porque melhoramos a perícia. O melhor combate à judicilização se dá com eficiência no atendimento e na perícia. Sobre o interior os números que temos provam que o interior tem sido nossa prioridade”.

O deputado Luciano Pimentel (PSB) optou por parabenizar a todos que fazem o Ipesaúde, lembrando que quando se trata de Saúde sempre falta algo mais. “O Ipes tem que melhorar muito no atendimento, mas houve uma grande evolução. Quero parabenizar e dar meu depoimento sobre sua gestão. Hoje a realidade é totalmente diferente da época em que o senhor assumiu”.

Por fim, a deputada Goretti Reis (PMDB) também não fez questionamentos e apenas reconheceu a forma transparente como o gestor do Ipesaúde se portou diante dos deputados. “Christian Oliveira está mostrando para a sociedade o quando o Ipes evoluiu e merece o reconhecimento de todos. Isso tem refletido positivamente até para adesão de novos usuários. Com mais adesões, o plano poderá dar um suporte maior. E a partir que for refletindo bem, novas adesões vão chegando. Nessa crise as pessoas estão sem condições de continuarem arcando com seus planos estão buscando outras alternativas”.

 

Da Agência de Notícias Alese

Foto: Jadílson Simões

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