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Deputados estaduais enaltecem o primeiro ‘Dia dos Povos Indígenas’

Milton Alves Júnior | Agência de Notícias Alese

Nesta quarta-feira (19), durante sessão plenária, deputados estaduais abordaram o primeiro “Dia dos Povos Indígenas” – e não mais o “Dia do Índio”, como a data era conhecida até o ano passado. A mudança foi oficializada em julho de 2022 com a aprovação da Lei Nacional 14.402, por entender que a palavra “índio” é considerada problemática por ser um termo genérico e não considerar a diversidade dos povos indígenas. A deputada estadual Linda Brasil (PSOL) foi a primeira a utilizar a tribuna de horna e abordar o tema.

“Há anos temos acompanhado a luta e resistência dos povos originários para as atrocidades genocidas enfrentadas nesta luta diária pela sobrevivência. Nossa mandata tem o compromisso de lutar à favor do combate ao racismo, à intolerância criminosa praticada contra simpatizantes e praticantes de religiões de matriz africana, bem como por uma atenção, proteção e valorização maior aos povos originários”, destacou Linda Brasil.

O deputado Chico do Correio (PT), também fez um apelo em prol da valorização dos índios no Brasil. O parlamentar lamentou os cenários de extrema desnutrição e morte enfrentados pelos Yanomami. “Temos o compromisso e a missão em transformar esse dia em um momento mais unificado de luta e múltipla proteção das nossas origens. O Brasil deve assumir o compromisso humanitário de proteger os Yanomami, e todas as outras tribos prejudicadas por movimentos sem o mínimo de humanidade e respeito”, disse.

Com base em estudos acadêmicos, os quais defendem que o termo ‘índio’ reproduz a visão do colonizador remetente à ideia eurocêntrica de que os indígenas são atrasados e iguais, desconsiderando as diferenças linguísticas e culturais, os deputados destacaram a necessidade de dar continuidade à oferta de atenção às minorias. De acordo com o deputado Marcos Oliveira (PL), o primeiro passo é ler as obras produzidas por Darcy Ribeiro, sociólogo, antropólogo, educador, escritor e indigenista.

“O legado deste nobre cidadão e intelectual brasileiro precisa ser consumido para que possamos refletir sobre este assunto, sobre este dia de tamanha representatividade para a nossa identidade raiz, como nossa origem brasileira. a partir do momento em que passemos a seguir, por exemplo, o legado deixado pelo Darcy Ribeiro, estaremos construindo um país muito mais justo, melhor e responsável com as nossas raízes”, destacou.

 

Fotos: Jadílson Simões | Agência de Notícias Alese

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