Por Aldaci de Souza – Rede Alese
A disseminação de Fake News nas redes sociais sobre a eficácia das vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde para estados e municípios está preocupando o deputado Vanderbal Marinho (PSC). São mais de 100 notícias falsas por meio de vídeos, textos e fotos tirando a credibilidade das vacinas que visam combater vários tipos de doenças graves e que podem levar à morte. E isso pode estar contribuindo para o retorno dessas doenças à medida que muita gente ao acreditar nas notícias falsas que circulam na internet, deixa de comparecer aos postos de saúde em busca de imunização.
O deputado que também é médico, alerta aos pais e responsáveis que não deixem de comparecer às unidades de saúde visando atualizar a caderneta de vacinação, no sentido de evitar o retorno dessas doenças a exemplo do sarampo, caxumba e até da paralisia infantil.
De acordo com Vanderbal Marinho, a vacinação é a forma eficaz e segura de prevenir doenças e salvar vidas. “Não devemos dar credibilidade a essas Fake News que circulam na internet pois as vacinas têm um papel fundamental sendo a única forma efetiva de combater, controlar e prevenir doenças, agindo de forma massiva, pois toda a população quando atinge a meta, está protegida. É importante que os pais compareçam às unidades de saúde para vacinar seus filhos e atualizar o cartão de vacinação”, entende.
“Todos sabem que a vacinação contribuiu para a erradicação de várias doenças como o sarampo e a paralisia infantil, mas o que estamos vendo é a recorrência, principalmente porque não se conseguiu atingir a meta de imunização nos postos. A gente alerta a população que não conviveu com algumas doenças e que não viu a gravidade do sarampo, do tétano que era conhecido como o mal de sete dias e doenças gravíssimas como a paralisia infantil, que agora estão voltando”, enfatiza.
Retrocesso
Dr. Vanderbal acredita não existir outro método de defesa da população tão eficiente como a vacinação. “Existem doenças que nos preocupam e ficamos torcendo para não contrair, como a zika, a dengue e que ainda não existem vacinas. Temos a felicidade de ter acesso à imunização e não recorrer às vacinas é um retrocesso; um comportamento da época passada e hoje não se aceita isso”, atenta enfatizando que no Brasil e nos países da América não existe o entendimento da chamada antivacinação a exemplo do que ocorre na Europa.
Entre os argumentos sem sustentação utilizados na disseminação das notícias falsas estão o de que “a vacina para a gripe causa buraco no braço”, além da relação entre as vacinas e o autismo.
Foto: Júnior Ventura/Rede Alese