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Deputada Linda Brasil relata preocupação de pais, mães e professores/as sobre fechamento de escolas nos municípios sergipanos

Por Assessoria Parlamentar

Preocupada com as denúncias do fechamento de turmas do Ensino Fundamental por parte do Governo do Estado, a deputada estadual de Sergipe, Linda Brasil (Psol), usou a tribuna do pequeno expediente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), para cobrar da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), uma resposta às professoras e professores e às mães e pais dos/as alunos/as que estão sendo prejudicados/as pelo processo transição das turmas do Fundamental, que estão saindo da responsabilidade do governo estadual para os municípios.

De acordo com a parlamentar, as denúncias do fechamento de turmas são constantes desde o ano passado. “Eu tenho recebido denúncias de professores e professoras, e de pais e mães de alunos, de municípios como Monte Alegre, Glória, Pedrinhas, Itaporanga D’Ajuda, Poço Verde, entre outros, sobre o fechamento de turmas do Ensino Fundamental. Esse processo, que tira a responsabilidade do Governo do Estado para os municípios sergipanos, tem deixado mães e pais preocupadas/os, já que algumas turmas estão sendo fechadas e, às vezes, o Município apresenta dificuldades para garantir a estrutura necessária para que essas/esses estudantes possam ter um ensino de qualidade. É preocupante. Precisamos que a Seduc faça um planejamento, respeitando as particularidades de cada Prefeitura”, disse Linda.

Segundo Linda, esse tema foi pauta, na última segunda-feira, 6, durante reunião com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica de Sergipe (Sintese). “Nossa mandata já está em contato com a Secretaria Educação para marcar uma reunião e tentar entender melhor essa situação. Em conversa com a direção do Sintese, percebi a gravidade e possíveis falhas de entendimento do Estado e dos municípios sobre as suas reais atribuições no cumprimento da Constituição Federal sobre a garantia do acesso à educação pública, gratuita e de qualidade. A escola pública precisa ser defendida e eu farei isso. É uma bandeira prioritária, porque além de professora e mestra em Educação, eu acredito muito que fortalecer a educação pública também fortalece a nossa sociedade e a democracia. Nós precisamos de mais escolas sendo abertas, não de escolas sendo fechadas”, frisou a deputada.

Acessibilidade

Na ocasião, a parlamentar tratou, ainda, sobre a inclusão digital de pessoas com deficiência visual. Após fazer sua tradicional autodescrição, Linda refletiu sobre a necessidade de aplicar práticas inclusivas no cotidiano da Casa Legislativa, que, segundo a parlamentar, deve ser referência por se tratar de um espaço de representação de todas e todos os cidadãos.

“A minha autodescrição, por exemplo, faz parte de uma cultura que precisa ser construída de práticas de inclusão das pessoas com deficiência. Transformar uma imagem em palavras é um recurso fundamental para garantir a inclusão digital às pessoas cegas e/ou com baixa visão. Precisamos atuar politicamente para tornar todo tipo de conteúdo acessível para a diversidade de pessoas. Incluir é sempre melhor que excluir, ainda que isso implique em adaptações e/ou mudanças para algo que não estamos acostumadas e acostumados a fazer”, explicou a deputada.

 
 

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