Por Aldaci de Souza – Agência de Notícias Alese
A estilista independente e designer de moda, Rafa Castro foi destacada no discurso da deputada Linda Brasil (PSOL), na Sessão Plenária desta quarta-feira, 1º de março, por ter criado o modelo da roupa usada por Expedita Ferreira Nunes (filha de Lampião e Maria Bonita), durante o desfile da Escola de Samba Mancha Verde, em São Paulo.
“Rafa Castro é uma design da marca sergipana Severinas. Talentosíssima, ela criou a roupa que vestiu a princesa do Cangaço, a D. Expedita, filha de Lampião e Maria Bonita, homenageada pela Escola de Samba Mancha Verde, que ficou em 2º lugar no Carnaval de São Paulo, agora em 2023. É um orgulho muito grande ver mulheres sergipanas conquistando cada vez mais espaços de destaque em todas as áreas de trabalho e de conhecimento. Rafa faz um trabalho lindo, sensível e carregado de sergipanidade, que honra as nossas raízes, fortalecendo a nossa tradição, através de peças como a renda irlandesa, que amo muito e uso sempre que possível”, enfatiza.
Linda Brasil enfatizou a importância de o talento sergipano ter chegado até o Carnaval de São Paulo, ilustrando a história do Cangaço, com respeito à força do movimento de resistência do povo sertanejo. “Vida longa à talentosíssima Rafa Castro, à marca Severinas, à D. Expedita e ao povo sergipano”, complementa.
Prêmio
A parlamentar também parabenizou as sergipanas Anita de Souza Silva, graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Amanda Guimarães Melo, graduanda em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP). “Elas venceram o 4º Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher, edição Meninas na Ciência, realizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que reconheceu o talento de Amanda pelo trabalho ‘Equação de Logísticas Fracionária’ e Anita, pelo trabalho ‘Diagnóstico da Leishmaniose Visceral em cães e percepção dos tutores de cães e gatos sobre a doença”, informa.
A produtora cultural Anna Badiali, que está encabeçando o projeto ‘Os amores de Ilma Fontes’, um documentário que pretende ser lançado este mês, dentro das comemorações do Dia Internacional da Mulher. “Ilma Fontes foi uma mulher forte, que lutou bravamente nos anos de chumbo, pela democracia; era uma libertária da natureza, uma sonhadora e realizadora audiovisual aqui do nosso estado. Além de poeta, foi também ícone da defesa da comunidade LGBTQIA+ e cuidadora do espaço cultural aqui desta Casa, onde aqui o hall servia de espaço uma vez por mês para que os artistas faziam a exposição de seus trabalhos”, observa.
Foto: Jadilson Simões