A deputada Ana Lula (PT), destacou na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) na sessão desta segunda-feira, 24, a semana de luta no país, contra o avanço do movimento fascista. Na oportunidade, ela ressaltou a realização de um ato educativo que será realizado por mulheres que aderiram à campanha desencadeada nas redes sociais, intitulada ‘eleNão’, no próximo dia 29 de setembro, a partir das 15h no viaduto do D.I.A.
“As mulheres do mundo inteiro, nos momentos mais difíceis da história, sempre marcam posições e contribuem com processos de transformações de lutas e resistências às guerras. “Portanto, neste momento de um cenário de extrema dificuldade que o país passa, onde avançam forças conservadoras e candidaturas com todas as características do fascismo, nós mulheres estamos na campanha ‘eleNão’ “, ressalta.
A parlamentar enfatizou a importância de lutar para que o fascismo não tome conta do país. “Historicamente toda a população conhece o regime e os valores fascistas. O regime da Alemanha, depois da II Guerra Mundial foi superado, mas a concepção e os valores não. Predominam no mundo inteiro e aqui no Brasil nunca foi tão claro como está sendo agora; não podemos deixar que avance uma concepção que a violência se combate com a violência”, entende.
Fascismo
O fascismo é considerado uma forma de radicalismo político autoritário nacionalista, que ganhou destaque no início do século XX na Europa, tendo origem na Itália. Para se ter uma ideia, os fascistas procuravam unificar sua nação através de um Estado totalitário que promove a vigilância, a mobilização em massa da comunidade nacional, confiando em um partido de vanguarda para iniciar uma revolução.
Os movimentos fascistas compartilham certas características comuns, incluindo a veneração ao Estado, a devoção a um líder forte e uma ênfase em ultranacionalismo, etnocentrismo e militarismo, vendo a violência política, a guerra e o imperialismo como meios para alcançar o rejuvenescimento nacional.
Por Aldaci de Souza – Rede Alese
Foto: Divulgação Conlutas