Por Assessoria Parlamentar

Neste, 6 de dezembro, data que marca a campanha intitulada “Laço Branco” e o Dia de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher, a deputada estadual Carminha Paiva (Republicanos) utilizou as redes sociais para alertar toda sociedade sergipana sobre a importância de promover ações de conscientização sobre o fim da violência contra a mulher.

Em publicação feita nesta quarta-feira, Carminha trouxe um dado preocupante, que acende um alerta sobre a violência contra a mulher. Somente em Sergipe, são registrados mais de 100 casos de feminicídios, nos últimos anos. Ainda na publicação, a parlamentar esclarece os tipos de violência, classificadas em: sexual, patrimonial, moral, física e psicológica.

 Já no plenário da Assembleia Legislativa, a parlamentar convidou os deputados para fazer parte dessa campanha distribuindo laços brancos e material informativo sobre como cada um pode colaborar com essa pauta.

Carminha, ao se utilizar, com frequência os meios de comunicação para fazer esse tipo de alerta durante vários momentos do ano, conta que grande parte da violência sofrida pelas mulheres é praticada por pessoas próximas.

“Posso falar com propriedade e com grande aperto no coração que, infelizmente, a maior parte das violências sofridas pelas mulheres são praticadas pelos seus companheiros ou por ex-companheiros que não estão conformados pelo fim do relacionamento. É aí que a mulher, que muita das vezes depende financeiramente do homem, não busca ajuda, não denuncia”, disse Carminha.

A deputada ainda reforça a importância da rede de apoio à mulher em situação de violência. “A mulher que se encontra nessa situação está fragilizada em todos os sentidos, e nesse momento a rede de apoio se faz ainda mais essencial na vida dessa mulher. Quando eu falo rede de apoio, não me limito apenas à família, mas estendo para importância de uma rede multidisciplinar composta por psicólogos, assistente social e assistência jurídica”, explicou.

Os índices de violência contra a mulher apontam um crescimento assustador no número de feminicídios em todo o país, mesmo com os avanços na aplicação de políticas públicas. Contudo, Carminha acredita que a educação é um dos grandes aliados para a diminuição de casos de violência. “Preciso deixar claro que o movimento dos homens que combatem a violência contra a mulher não se trata de uma luta de mulheres contra homens, mas do enfrentamento à violência intrafamiliar, em que os homens necessitam repensar a sua atuação e estar na linha de frente na busca pela paz”, esclareceu Carminha.

Foto: Jairo Dantas