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Dengue causou 12 mortes em Sergipe

Por Aldaci de Souza – Rede Alese

Já são 8 mil 658 casos notificados de dengue em Sergipe esse ano. Desses, 5 mil 354 são casos prováveis e 3 mil 664 confirmados, com 12 mortes e uma investigação. Nenhum caso de Zika foi confirmado em 2019 e são 175 casos prováveis de Chikungunya e 50 confirmados. A informação foi passada pela diretora em Vigilância e Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a enfermeira Mércia Feitosa de Souza. Ela apresentou um panorama atual do cenário, na palestra sobre “Combate ao Aedes Aegipty: prevenção e controle da Dengue, Chicungunya e Zika”. A propositura é de autoria da deputada Goretti reis (PSC).

Mércia Feitosa divulga números atualizados

“O convite da deputada Goretti Reis foi extremamente propício e importante para que a gente possa trazer a discussão para pessoas que têm condição de estar também somando, ajudando aos gestores estaduais nesse combate. Hoje temos 12 óbitos confirmados por dengue, é um cenário preocupante e temos a investigação em um adolescente”, lamenta.

A especialista da SES trouxe para o plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, um panorama atual de como está o cenário dessas doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegipty e a perspectiva do final de 2019 e início de 2020. “A gente faz essa análise epidemiológica e mostra quais são as estratégias que o estado está desenvolvendo junto aos municípios e quais são as novas propostas do plano de ação que a gente está montando e levando aos municípios”, informa.

Força-tarefa

Enfermeira esclarece dúvidas dos deputados

Mércia Feitosa acrescentou que o controle do mosquito deve ser feito por uma força-tarefa formada por diversos ‘atores’. “Essa força-tarefa é muito importante e a gente já sinaliza uma pequena redução dos números de casos novos; já apresentados nas últimas semanas epidemiológicas, mas o número de casos novos vai continuar porque foram casos que já haviam sido suspeitos anteriormente e podem ser confirmados pelo clínico. A avaliação que a gente faz é: quanto maior a somação da população nas ações, a gente começa a deslumbrar uma redução, percebida no último levantamento dos índices rápidos”, explica.

Alto-risco

Goretti preocupada com incidência da dengue em crianças e adolescentes

Ainda sobre o engajamento de todos, ela acrescentou que houve uma saída de 26 municípios de alto-risco para dez, em casos da dengue. São eles: Capela, Itabaiana, Japoatã, Nossa Senhora da Glória, Porto da Folha, Riachão do Dantas, Ribeirópolis, Salgado, Simão Dias e Tomar do Geru. “Quanto maior a somação da população nas ações, a gente começa a vislumbrar uma redução. A saída de 26 de alto-risco para  dez, foi a prova de que, com a intensificação das ações de todos os municípios, com o engajamento da população e com a brigada itinerante, que é a estratégia do estado, a gente começa a sinalizar já alguma reversão dessa situação”, acredita.

Quanto aos óbitos em pacientes com dengue, a diretora disse que a população mais afetada é formada por adolescentes e crianças. “Pessoas que estavam mais susceptíveis, não tiveram contato com o vírus pois nós tivemos uma epidemia muito distante e essas crianças e adolescentes não tinham nascido. Tivemos a circulação do dengue tipo 2, que há muito tempo não circulava e a gente vem orientando o adoecimento, buscar imediatamente a atenção (postos de saúde e rede hospitalar), para que os casos não evoluam”, alerta.

Ações

Dilson de Agripino preocupado com crescimento do nº de mortes

Entre as ações de combate à doença, a Secretaria de Saúde atua com a retomada da brigada itinerante nos municípios com maior índice das doenças; monitoramento por meio do trabalho do agente de endemias com a larva, para trabalhar com a pesquisa dos ovos do inseto, sendo um método mais barato e mais eficaz; vigilância laboratorial com a ampliação das coletas para higiene e pesquisa; campanha publicitária voltada para a população, visando a redução dos índices e ainda a qualificação dos profissionais e liberação da divulgação dos informes epidemiológicos à cada 15 dias.

Deputados     

Os deputados presentes parabenizaram a palestrante e toda a equipe da Secretaria de Estado da Saúde, que atua no combate às doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegipty. “Nós só temos a agradecer à enfermeira Mércia Feitosa e toda a sua equipe pelo trabalho desenvolvido, pois o assunto é grave, com ocorrência de casos a exemplo da dengue, que estão acometendo principalmente nossas crianças e adolescentes”, disse Goretti Reis.

Zezinho Sobral perguntou sobre casos de Zika

O deputado Dilson de Agripino mostrou preocupação com o alto índice de óbitos e quis saber se existem falhas na prevenção da dengue e outras doenças. “A falha está no preventivo ou em nós mesmos que não estamos tendo os devidos cuidados, mais no defensivo ou na população?”, indagou.

“A doença é cíclica, ela tem essa sazionalidade e dois ou três anos que tenha uma baixa de casos, vai tender a surgir com uma maior potência em outro momento, como vem acontecendo em todo o Brasil, reduzindo em 2017 e 2018, vindo com uma força maior em 2019, por isso as ações devem continuar intensas não só pelo poder público, mas pela população”

Mércia Feitosa explica que a doença é cíclica

“Parabenizo não apenas a enfermeira Mércia Feitosa e a toda equipe de Vigilância Epidemiológica do estado de Sergipe.Vocês fazem um belíssimo trabalho e tenho uma dúvida sobre o vírus da Zika, o grande vilão da microcefalia. Esses casos voltaram a ocorrer?”, pergunta.

Mércia Feitosa informou que “houve uma redução em 2017 e 2018 dos três, dengue, Zika e Chikungunya. Em 2019 não temos nenhum caso confirmado por laboratório de Zika, mas agora no final de agosto, temos confirmados 50 casos de Chikungunya”.

Fotos: Jadilson Simões

 

 

 

 

 

 

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