Por Assessoria Parlamentar
O balneário João Vieira, um dos principais atrativos do município de Cumbe, foi interditado por decisão judicial da Comarca de Nossa Senhora das Dores. A notícia repercutiu na cidade e foi usada por adversários políticos locais para vincular a imagem do deputado estadual Luciano Pimentel a não realização do carnaval no local. Para esclarecer o caso, o parlamentar comentou o fato em pronunciamento na tarde desta segunda-feira, 17.
“Infelizmente a política é feita por pessoas que encararam com seriedade as coisas e outras que se aproveitam das situações para alardear falsas informações. Tiveram conhecimento da decisão judicial que determina a interdição do balneário e estão alardeando pelo município que o deputado Luciano Pimentel proibiu o carnaval. Como se a não realização do carnaval no balneário fosse culpa minha e não de quem construiu um parque em uma área de servidão, sem respeitar as obrigações previstas em lei. Veja a que ponto chega a política e a falta de compromisso dessas pessoas com a segurança da população”, lamentou.
Em 2018, o parlamentar expôs a situação do balneário e protocolou indicações direcionadas ao Ministério das Minas e Energia, ao Ministério Público (Estadual e Federal) e ao Governo do Estado solicitando a mudança na rede elétrica que atravessa a praça de eventos até o balneário. Nas indicações, Luciano Pimentel destacou a iminência de acidentes na localidade, devido a proximidade da rede de alta tensão, que abastece Nossa Senhora das Dores e Graccho Cardoso, e cruza o espaço onde os banhistas ficam.
“Será que o poder público municipal pensou na possibilidade de um fio desses se partir e provocar uma tragédia? Uma tragédia talvez até maior do que ocorrida em brumadinho, em Minas Gerais. Quantas pessoas morreriam se um fio desses caísse?”, indagou Luciano Pimentel.
De acordo com o deputado, a decisão judicial descreve o uso indevido da área onde está localizado o balneário, além de trazer um laudo técnico informando que o ambiente coloca em risco a vida das pessoas que o frequentam. “Mesmo com essa informação, ao invés de encontrarem meios para solucionar o problema, os políticos que não tem responsabilidade e preocupação com o povo, estão criando cenários falaciosos e atribuindo a mim uma culpa que não existe. É isso que uma gestão pública deve fazer? Não ter cuidado com os munícipes e jogar sua responsabilidade para quem apontou o problema?”, questionou.
“Quero dizer, aos meus amigos de Cumbe, que estou com a minha consciência
tranquila, pois busquei resolver um problema que poderia causar uma tragédia sem
precedentes em nosso estado. Continuarei atento a essa questão e cobrarei que todas
as medidas cabíveis sejam tomadas para garantir que a população de Cumbe tenha um
espaço de lazer digno, que respeite todas as normas de segurança”, finalizou Luciano
Pimentel.
Em tutela de urgência, a decisão judicial estabelece a interdição do João Vieira, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00. Consta nos autos que o município foi devidamente notificado no último dia 12 e o processo está suspenso até o 1º de setembro, de modo que as obras.
Foto: Edu Almieda/Ascom