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Covid-19: Iran destaca dados que apontam necessidade de atenção maior aos idosos

Por Assessoria Parlamentar

Sergipe possui 317 mil idosos, ou 13,6% da sua população, dos quais 61% possuem alguma comorbidade e 78% dependem da saúde pública. Estes foram alguns dos dados apresentados pelo deputado estadual Iran Barbosa, do PT, na sessão mista desta terça-feira, 09, da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). Os dados constam no levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse), a partir dos resultados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – Contínua e Covid-19 – do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traçando um perfil das pessoas com 60 anos ou mais, no Brasil e por estados.

Dados do Dieese apontam realidade dos idosos no Brasil e em Sergipe

“São dados atualizados que nos dão a dimensão da realidade das pessoas com 60 anos ou mais no Brasil e nos estados. No momento de pandemia em que estamos vivendo, essa faixa da população tem um grau de vulnerabilidade muito maior; por conseguinte, devem, de fato, ter prioridade dentro do processo de vacinação contra a Covid-19. Infelizmente, no Brasil, o ritmo de imunização da população está muito aquém da nossa capacidade instalada e do nosso conhecimento em termos de vacinação. É preciso preparar intensamente o nosso sistema público de saúde para enfrentar essa realidade e atender esses idosos”, afirmou o parlamentar, lembrando que o país tem uma expertise em campanhas de vacinação reconhecida e respeitada em todo o mundo.

Mantenedores do lar

Dos dados tabelados pelo Dieese, Iran Barbosa destacou, também, os números que apontam para uma realidade em que os idosos sergipanos são fundamentais na sustentação financeira de muitas famílias. De acordo com os números, 83% dos idosos moram com outras pessoas; 81% contribuem com 50% ou mais da renda do domicílio, bem acima da média nacional (75%); 32% receberam auxílio emergencial; e 14,2% dos idosos ainda trabalham e contribuem com o orçamento doméstico.

“São pessoas que, embora já estejam nessa faixa etária mais vulnerável, continuam circulando e se expondo em função da necessidade de trabalhar, tendo contato com pessoas fora do seu domicílio e, muitas, utilizando o transporte público, o que agrava o grau de vulnerabilidade desses idosos. Esses dados são importantes porque nos mostram os impactos que a Covid pode gerar, do ponto de vista econômico e social, numa família em que o eixo de sustentação é uma pessoa idosa. Precisamos preservar essas vidas, porque a proteção dos nossos idosos é uma obrigação das famílias, da sociedade e do Estado”, apontou o petista.

Fotos: Divulgação Ascom

 

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