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Hoje deputada estadual, Linda Brasil foi a primeira mulher trans a garantir esse direito e ter a sua identidade de gênero reconhecida pela Universidade

Por Assessoria Parlamentar

O dia 23 de julho marca uma conquista muito importante para as pessoas trans e travestis do estado de Sergipe. Há uma década, depois de muita luta e resistência, a deputada estadual Linda Brasil (Psol) conquistou a primeira carteirinha estudantil com nome social na Universidade Federal de Sergipe (UFS).

No primeiro dia de aula do curso de Letras Português/Francês, a deputada vivenciou um triste episódio de transfobia por parte de um professor, que se negou a utilizar o nome social em sala de aula. Na época, Linda abriu um processo administrativo na universidade, criando a portaria que regulamentou o uso do nome social de pessoas trans e travestis não só na UFS, mas em outras instituições.

“Na época, eu não imaginava a amplitude e importância que essa conquista teria dentro e fora da universidade. Hoje, fico feliz em ver outras pessoas trans e travestis utilizando desse direito e seguindo na luta e resistência contra a negação de nossa identidade de gênero e de direitos. Tenho muito orgulho de ter realizado essa conquista, me tornado mestra em Educação e incentivado que mais pessoas trans pudessem ocupar esse espaço”, ressaltou a deputada.

Linda também relembra que nesse período iniciou a formação da sua consciência política e de pensamento crítico, um caminho importante para a transformação social. “Foi junto ao movimento feminista e transfeminista, com mulheres maravilhosas, que conheci a literatura ligada ao feminismo, a me posicionar nas lutas cotidianas e até mesmo a conhecer o PSOL”, relembra a deputada.

Desde 2015, a Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal aprovou uma resolução que determina o reconhecimento e a adoção do Nome Social de alunos trans em instituições de ensino. A resolução é válida em todos os tipos de instituições e também nos mais variados níveis de educação, que vai do ensino fundamental até a universidade, todos devem respeitar a identidade de gênero da/do estudante.

Para a deputada, denunciar todo tipo de preconceito, principalmente a LBGTfobia, é um primeiro passo importante para que ninguém tenha os seus direitos violados. Linda também ressalta que, por meio de políticas públicas, vem desenvolvendo ações em busca da garantia de direitos da população LGBTQIA+.

“Por essa conquista e por outras que virão, é muito importante seguirmos denunciando todo tipo de preconceito, como a transfobia institucional que ainda existe não só na UFS, mas em todos os espaços. Enquanto deputada estadual, sigo atuando e dialogando com a comunidade universitária, estudantes e os movimentos, e me colocando à disposição para podermos alcançar a justiça social por meio de políticas afirmativas. Além disso, tenho buscado contribuir na construção de políticas públicas que garantam respeito, equidade e inclusão para todas as maiorias minorizadas em nossa sociedade”, destacou.

Foto: Divulgação Ascom

 

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