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Ciência: mulheres representam apenas 28% dos pesquisadores no mundo

Por: Júnior Matos/ Agência de Notícias Alese

Estimular a visibilidade e a importância do protagonismo feminino na Ciência. Foi pensando nisso que, em 2016, a ONU criou o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado no dia 11 de fevereiro. A ciência exerce uma grande influência em nossa vida cotidiana a ponto de ser difícil imaginar com seria o mundo atual sem a sua contribuição ao longo do tempo.

Neste mês de março, quando é comemorado o Dia Internacional da Mulher,  a Agência de Notícias e a TV Alese  vem desenvolvendo matérias especiais sobre o tema Mulher.  Na matéria de hoje destacamos a participação da mulher em um dos campos mais importantes do desenvolvimento: a ciência.

A história registou que as mulheres na ciência sempre foram colocadas à margem, onde os trabalhos mais reconhecidos eram de cientistas homens, por todo o mundo. No entanto, com um mergulho na história é possível perceber que, mesmo sendo incentivadas a não ocupar esses espaços, as mulheres participaram ativamente da ciência, tendo sido responsáveis por grandes descobertas. 

Exemplo desses nomes é o de Marie Curie (física que conduziu as pesquisas sobre radioatividade); Rosalinda Franklin (química contribuiu para o entendimento das estruturas moleculares do DNA, RNA, vírus, carvão mineral e grafite); Nettie Stevens (bióloga e geneticista) entre outras mulheres que fizeram história na ciência.

Na Assembleia Legislativa, a médica e deputada estadual Dra Lidiane Lucena (Republicanos) afirma que a  participação feminina na ciência traz perspectivas diferentes e únicas para a pesquisa científica. “As mulheres trazem suas próprias experiências e perspectivas para a mesa, o que pode ajudar a abordar questões científicas de uma maneira mais abrangente e completa”, afirma.

Deputada dra Lidiane Lucena
Foto: Joel Luiz

Para a parlamentar, a visibilidade para essa pauta é muito relevante. “Pode inspirar outras mulheres e meninas a seguirem carreiras na ciência e ajudar a quebrar estereótipos de gênero em relação a quem pode ser cientista”, ressaltou.

Dados

De acordo com os dados divulgados no último relatório da Unesco, agência da Organização das Nações Unidas (ONU), as mulheres representam apenas 28% dos pesquisadores no mundo e a diferença aumenta ainda mais em função de gestão. Segundo a agência, essa porcentagem é por diversos fatores: difícil acesso a investimentos; redes de estudos; questão racial; classe e gênero. 

A desigualdade de gênero no campo científico é maior quando se eleva o grau de carreira. Nas ciências exatas a disparidade aumenta: menos de 20% na graduação e 5% em doutorado, segundo o relatório da Elsevier intitulado “A jornada do pesquisador através da lente de gênero”. Esses dados reforçam a necessidade de políticas públicas e parcerias com universidades que incentivem  mulheres e meninas na área de pesquisa. 

Apesar do número, no Brasil, as mulheres são maioria nas áreas da Odontologia (52,4%), Imunologia e Microbiologia (57,7%), Medicina (52,7%), Neurociência (54,3%), Enfermagem (73%) e Farmacologia (57,6%). Esta estatística  foram apresentadas no relatório “A jornada do pesquisador através de lentes de gênero”, pesquisa realizada no ano de 2020.

Sergipanas na Ciência

Para as Nações Unidas, ciência e igualdade de gêneros são vitais para alcançar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.  Em recente discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a deputada Linda Brasil (PSOL) parabenizou as sergipanas Anita de Souza Silva, graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Amanda Guimarães Melo, graduanda em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP) que venceram o 4º Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher, edição Meninas na Ciência.

Deputada Linda Brasil
Foto: Joel Luiz

“A premiação é realizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que reconheceu o talento de Amanda pelo trabalho ‘Equação de Logísticas Fracionária’ e Anita, pelo trabalho ‘Diagnóstico da Leishmaniose Visceral em cães e percepção dos tutores de cães e gatos sobre a doença”, salientou a deputada Linda Brasil.

 

 

 

Foto: USP

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