Por Aldaci de Souza
O deputado Capitão Samuel Barreto (PSL) destacou na sessão mista desta quarta-feira, 10, a aprovação em 1º turno na Câmara dos Deputados, o texto-base da PEC Emergencial.
A Proposta de Emenda à Constituição 186/19 permite ao governo federal pagar um auxílio em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários.
“Os deputados federais, os senadores, os governadores e o presidente da República trabalharam juntos na aprovação da PEC Emergencial, um auxílio que vai ajudar muito a população e nos deixa feliz durante a pandemia. Mas por outro lado, lá em Brasília teve uma revolta porque dentro da PEC foi colocado um ‘jabuti’ apoiado por governadores e pelo presidente da República, que vai prejudicar sensivelmente a luta das categorias dos servidores públicos da União, dos estados e dos municípios. No caso de Sergipe, os servidores do Executivo estão há oito anos sem ter sequer o reajuste da inflação”, lamenta.
Sem lado
No discurso, o parlamentar anunciou que a partir dessa votação, decidiu não ter mais lado político em nível nacional.
“Essa PEC é perversa. A partir de hoje, eu que já tenho uma postura independente em relação a lideranças políticas em Sergipe, não terei lados políticos a nível nacional. Cansei de ver que as pessoas falam uma coisa e fazem outra; o presidente da República prometeu em relação aos profissionais da segurança pública e não cumpriu. Eu seguirei independente lutando por aquilo que acredito, em repúdio ao mal que fizeram aos servidores públicos em todas as esferas”, enfatiza.
Foto: Joel Luiz