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Câncer de mama: Evento da Alese mostra que prevenir é o melhor remédio

Por Aldaci de Souza/Agência Notícias Alese

“Prevenir é melhor do que remediar”. Esse ditado popular nunca esteve tão atual, principalmente quando da realização da campanha Outubro Rosa,que trabalha a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Na manhã desta terça-feira, 18, a Procuradoria Especial da Mulher e a Frente Parlamentar em Defesa das Mulheres da Assembleia Legislativa de Sergipe, realizaram no auditório da Escola do Legislativo, palestras com a médica mastologista Paula Saab e a nutricionista da saúde da mulher, Tayane Andrade. O tema foi: “Outubro Rosa: A Prevenção é o Melhor Caminho”.

Patrícia Erlichman, coordenadora da Procuradoria da Mulher

Na oportunidade, a coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher, Patrícia dos Santos Erlichman falou sobre a realização de mais um evento dentro da programação da campanha Outubro Rosa. “É mais um ano fazendo essa campanha com o objetivo de conscientizar as mulheres e a sociedade, da importância do diagnóstico do câncer de mama, de forma precoce

De acordo com a Dra Paula Saab, é preciso aproveitar todo o mês de outubro para passar o máximo de informações possível, conscientizando as mulheres da importância da prevenção e do diagnóstico precoce, através de exames específicos como a mamografia a partir dos 40 anos de idade.

“É preciso sensibilizar os gestores quanto às pessoas que não têm plano de saúde, têm uma doença em evolução e não consegue começar a quimioterapia de jeito nenhum. Precisa haver uma aproximação do legislador, dos gestores. do executivo com essa realidade que dá para mudar com organização, pois os equipamentos de saúde existem. Em Aracaju tem três hospitais especializados em câncer e nada justifica o estado do nosso tamanho, com a nossa população, essas pessoas não serem assistidas em tempo oportuno”, observa lembrando que Sergipe não é um estado com incidência muito alta de câncer de mama.

Dra Paula Saab destacou

A especialista informou que o câncer de mama está diretamente relacionado aos índices de desenvolvimento humano.

“Quanto maior o IDH, maior a incidência; acredita-se que é em função de um ambiente mais industrializado e com isso, uma pior qualidade de vida, pior alimentação. Quando se pensa em câncer de mama, vai pensar em Estados Unidos, Europa; aqui no Brasil, vai pensar em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mesmo assim aqui no Nordeste, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres. Em Sergipe são 530 casos novos por ano e desses, 80% são usuários do Sistema único de Saúde (SUS). Ou seja, 35 entradas de pacientes oncológicos por mês. Não é nada se comparando aos grandes centros, mas evoluindo muito mal e a gente luta para que nenhuma dessas mulheres chegue a estados avançados, fazendo diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura, cirurgias com menos agressividade”, reforça observando a importância da qualidade de vida na diminuição da incidência da doença, reduzindo os principais fatores de risco, a exemplo da obesidade.

A nutricionista Tayane Andrade falou sobre a inflamação do corpo

A nutricionista Tayane Andrade destacou a importância da desinflamação do organismo. “Todo corpo inflamado gera patologia e traz sinais de sintomas; isso é muito importante principalmente nós mulheres observarmos o nosso corpo. sentir o quanto o o corpo fala para que possamos desinflamá-lo através da alimentação e eu sempre bato na tecla é para desembalar menos e descascar mais, consumindo um alimento mais natural para gerar justamente um corpo e uma mente mais equilibrada; lembrando também os cuidados com as emoções que no caso do câncer de mama, vão influenciar diretamente e profundamente. Devemos alimentar e nutrir as nossas emoções, se alimentando do alimento físico para que o corpo desinflame mais”, explica acrescentando que o corpo se inflama pelo estado de poluição ambiental, pelo uso de cosméticos que gera toxinas, como a inatividade física e o baixo perfil nutricional da alimentação. 

Entre as participantes do evento, a enfermeira e pós-graduada em Psicologia Hospitalar, Arethusa de Oliveira Santos, representante do grupo Resiliência Sergipe.

Arethusa Oliveira escreveu um livro após dois diagnósticos de câncer de mama

 

“Eu tive câncer por duas vezes e estou aqui para contar a minha história de resiliência. Não é fácil receber o diagnóstico, mas Deus me deu forças e estou viva para dizer que o câncer pode ser uma nova história a ser escrita. Você não pode jamais desistir de quem você é e precisa acreditar que é possível ver além do que os olhos podem enxergar, mantendo a sanidade mental em paz, cuidando do tempo, do corpo e da vida”, afirma.

O evento contou com parcerias dos grupos Resiliência Sergipe e Ciclo Fraterno, além de demonstração de maquiagem através de expositoras da franquia Mary Kay.

 

Ação da Diretoria da saúde

Servidoras da Diretoria de Saúde da Assembleia Legislativa de Saúde, realizaram aferição de pressão arterial e glicemia com as participantes das palestra. Também foi servido um Cofee-brack  e houve arrecadação de lenços e absorventes que serão doados a mulheres com câncer e em mulheres em situação de vulnerabilidade.

Fotos: Jadilson Simões

 

 

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