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Campanha Laço Branco: Linda Brasil repudia atos de misoginia e machismo

Por Milton Alves Júnior | Agência de Notícias Alese

 

Em discurso proferido na manhã desta quarta-feira, 06, a deputada estadual Linda Brasil (Psol) repudiou a recorrência de atos com características machistas e misóginas praticadas, sobretudo, no estado de Sergipe. Ao destacar o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, pontuado pela Lei nº 11.489, de 20 de junho de 2007 – fortalecido todo dia 06 de dezembro -, a parlamentar reforçou a necessidade de as pessoas buscarem estudar sobre as lutas travadas pelas mulheres, bem como os direitos constitucionais que foram conquistados democraticamente ao longo das últimas décadas. A união e participação dos homens nessa caminhada são apontadas por Linda Brasil como fundamental para a conquista do resultado pleiteado.

 

“Infelizmente esta semana nos deparamos com dois casos lamentáveis os quais repudiamos. Primeiro se trata de um ex-policial que ministra aulas para um curso preparatório, onde aproveita para fazer apologia ao crime de vilipêndio sexual de cadáveres femininos. O segundo caso envolve um jornalista que publicou um texto no dia de ontem questionando a capacidade de uma mulher, secretária de Estado, gestante, em seguir com as respectivas atividades funcionais. Gestação não é doença. Não podemos aceitar este tipo de absurdo; os homens precisam refletir sobre este tipo de pensamento, e se aliar à luta. São por estes, e tantos outros motivos, que o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres precisa sempre estar em destaque”, defendeu a deputada.

 

Na sessão do Grande Expediente, Linda Brasil retornou à tribuna de honra da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), onde buscou esclarecer parte do pronunciamento anterior. Defensora do bom jornalismo, a parlamentar enalteceu que a atitude protagonizada por um comunicador não deve refletir em toda a classe trabalhadora. “Não devemos generalizar jamais; fico, inclusive, feliz em observar o quanto esta categoria está buscando estudar os mais diversos assuntos para melhor apresentar ao público geral e, desta forma, contribuir para a formação de opiniões. A busca pelo conhecimento é visível, mas infelizmente ainda nos deparamos com este tipo de publicação. É preciso que o respeito reine, principalmente junto às mulheres, negros, comunidade LGBT e deficientes, principais vítimas de violência física e psicológica”, completou.

 

Fotos: Joel Luiz | Agência de Notícias Alese

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