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Biblioteca da Escola do Legislativo adota conceito híbrido

8/4/2022

Por Aldaci de Souza/Alese

Comemora-se no próximo sábado, 9, o Dia Nacional da Biblioteca, com a finalidade de incentivar a leitura como ferramenta para a formação das pessoas que buscam conhecimentos. A Biblioteca “Deputado Marcelo Déda, da Escola do Legislativo “Deputado João Seixas Dória” (Elese), localizada no Palácio Graccho Cardoso em Aracaju, vem passando por uma série de transformação e uma delas é a implantação do conceito híbrido, reunindo o acervo no formato físico com o digital. Outra novidade que vem sendo trabalhada é a realização do projeto denominado ‘Encontro com o autor’.

Celson Íris destaca mudanças no perfil dos usuários

De acordo com o responsável pela biblioteca da Elese, o bibliotecário Celson Íris da Silva, atualmente o perfil dos usuários de bibliotecas mudou. “Hoje a gente tem uma demanda menor do usuário que vem à biblioteca pra pegar um livro físico pra estudar; muitos preferem pesquisar na Internet; com isso vamos abrir uma sessão de orientações quanto às pesquisas pela Internet dentro dos assuntos e das áreas de interesse; como poderão filtrar e quais são as fontes confiáveis para buscar informações, sejam elas acadêmicas, sejam de utilidade geral”, ressalta acrescentando que aliado a isso, será utilizada a tecnologia como um suporte de promoção e divulgação dos serviços.

Os servidores responsáveis pela Biblioteca Deputado Marcelo Déda ao longo do tempo poderão utilizar as redes sociais como WatsApp, Instagram, Facebook, Telegram, Twitter e o que mais for possível para disponibilizar o que está recebendo de novidades e quais são as publicações que chegaram.

Acervo conta com mais de 5 mil itens

Será elaborado um boletim mensal de novas aquisições para disponibilizar no portal da Assembleia Legislativa de Sergipe e disparar para os servidores, além de  apoiar algumas áreas específicas na Casa com suporte informacional (disseminação seletiva da informação), quando pega uma temática e trabalha a informação para atender uma área específica.

“Um exemplo prático: aqui na Assembleia, temos a Procuradoria Especial da Mulher e uma demanda que percebi é que às vezes precisam de informações para subsidiar o trabalho deles, seja uma palestra ou um projeto de lei específico. Temos publicações que precisam ser exploradas para atender às necessidades do setor a exemplo dos livros Mulheres na Política e a Força da Mulher Sergipana. Se forem dar uma palestra sobre violência doméstica, tenho aqui algumas obras comentadas sobre a Lei Maria da Penha”, cita.

Cultura

Obras são organizadas por classes

Celson Íris informou ainda que a Escola do Legislativo está movimentando muito a parte cultural, com a realização de exposições, eventos, apresentações, entre outros projetos referentes ao coral e à Cia de Arte Alese.

“A biblioteca não podia ficar de fora e a gente idealizou um projeto denominado ‘Encontro com o autor’ e  vamos fazer mensalmente para falar sobre suas obras, autores sergipanos para falar com jornalistas, intelectuais, artistas. É uma forma de divulgar o trabalho deles, mostrar para os servidores e a população em geral que aquela obra está disponível aqui na biblioteca e vamos ver se a gente consegue doações de obras e a gente vem movimentar o campo cultural, fazendo uma interação gostosa aqui na biblioteca”, explica.

Para se ter uma ideia da transformação na Biblioteca Deputado Marcelo Déda, 4 mil quilos e 100 gramas de documentos obsoletos foram descartados por meio de uma parceria com uma empresa de reciclagem. “O material correspondente foi revertido em favor de uma Ong de proteção e defesa dos animais, o equivalente a mais de um mil reais. Esse processo de descarte tem que ser documentado; então a gente licitou todo esse material, o jurídico deu o parecer e demos segmento. Em seguida, iniciamos a parte de cadastrar o material, classificar, catalogar, etiquetar e disponibilizar nas prateleiras”, destaca.

Acervo

Atualmente aproximadamente 5 mil itens entre livros, periódicos e diários oficiais encadernados compõem a biblioteca da Escola do Legislativo. “Os diários oficiais, a gente tem aqui desde a década de 40 até os dias atuais; inclusive eles estão servindo de subsídio para um trabalho que a secretaria-Geral da Mesa Diretora da Assembleia está fazendo, quanto a levantamento de todos os atos legislativos, a exemplo de leis ordinárias, leis complementares, decretos legislativos, portarias e resoluções para que sejam inseridos no portal da Alese como base de dados; então a biblioteca é parceira nesse projeto também”, observa.

O bibliotecário informou ainda que brevemente será disponibilizado no site, um espaço para que os leitores possam fazer pesquisa e reserva das obras. “Tão logo as condições sanitárias permitirem, nós vamos abrir a biblioteca para acesso ao público, tanto interno, quanto externo. Hoje somos oito servidores aqui na biblioteca (divididos entre manhã e tarde); estamos trabalhando internamente e em sistema de rodízio em virtude das restrições da pandemia da Covid-19; mas assim que pudermos, liberaremos a presença dos usuários para pesquisar; vamos liberar uma sala pra estudo”, afirma.

Doações

Com a reestruturação, a biblioteca passou a receber doações de obras da gráfica do Senado Federal, do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, Itamaraty e outros órgãos.

“Quando os livros chegam, a gente faz uma seleção; uma análise, assim como recebemos da comunidade. A gente disponibiliza um termo que deve ser assinado por quem está doando mostrando que a biblioteca aceita doações, mas após a análise para verificar aspectos como pertinência, relevância e estado físico, a gente decide se incorpora ao acervo e se não atender a nossa demanda, esse material posteriormente a gente disponibiliza para outras bibliotecas preferencialmente públicas. Após a seleção, os livros são carimbados e em seguida há uma pré-catalogação no sistema a exemplo do título, autor,  local, editora e data de publicação. No segundo momento é feita a indexação, retirando palavras-chaves que vão ajudar na pesquisa. Tem livros cujos títulos enganam. Temos aqui o livro Tomates Maduros. A pessoa pode pensar que é uma obra ligada à agricultura, mas é um livro de poesias”, observa enfatizando que as obras são organizadas nas prateleiras por classes.

Celson Íris é natural do estado de Goiás. Aprovado no concurso da Alese, trouxe na bagagem uma vasta experiência em bibliotecas. Além da melhoria na estrutura física com aquisição de mobiliário e computadores, os profissionais da Biblioteca da Elese estão passando por cursos de especialização a exemplo do que aconteceu recentemente sobre informática, para que os conhecimentos sejam usados principalmente nos primeiros atendimentos quanto à dinâmica de funcionamento do local.

Fotos: Jadilson Simões

 

 

 

 

 

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