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Benito Fernandez fala sobre transplante de órgãos em Sergipe

“Em Sergipe temos 5 doadores por número de habitantes, bem abaixo da média nacional,  que é de 15 doadores de órgãos. Sem o doador nada poderá ser feito.”

Benito Fernandez, coordenador da Central de Transplantes de Sergipe foi o entrevistado na manhã de hoje, 20 de dezembro, do Alese Notícias. Na ocasião, explicou a situação frágil do Estado de Sergipe nesse setor, que depende unicamente de doadores de órgãos.

Segundo explicou, doação é um ato de conscientização por melhor compreensão sobre  o sistema de  doação. “Temos dificuldade em obter doações,  a situação não é das melhores. Em Sergipe o número de  doadores atualmente é de cinco por número de habitantes, bem abaixo da média nacional,  que é de 15 doadores”, contou Benito Fernadez, enfatizando que o transplante depende essencialmente de um doador.

Como procede a doação?
Quanto aos doadores de coração, o diagnóstico da morte encefálica desse paciente deve estar concluído, confirmando a morte do órgão –  a qual procedimento é feito por médico neurologista. Explicou que para se realizar o  transplante do coração, por exemplo, no ato de doação, o coração deve está em pleno funcionamento.  Externou Benito  que esse tipo de doação é complicada por questão sentimental.  

“Quando alguém da família precisa, há uma mobilização. Mas, se alguém dessa família é quem tem que doar, por questão de sentimento, a doação, mesmo com a garantia da morte encefálica, a doação não ocorre com facilidade”, externa ele, a situação emocional como interferência pra autorizar a doação.

Enfatiza que a doação de córnea é menos complicada para a família, por retirada dessas córneas vir a ser rápida e a entrega do corpo do doador para a família, também. “Enquanto  a de outros órgãos, como a do coração, o corpo do doador só é entregue 24hs depois”.

Transplante Renal
Fernandez enfatizou que em Sergipe há equipes de transplante cardíaco e de córneas, e ainda não para os pacientes de renal. A maior demanda do Estado e país  ainda é o transplante renal, pontuou Benito Fernandez.    
Sergipe ainda não tem essa oportunidade, alguns estão sendo encaminhados pelo TFD (Tratamento Fora do Domicílio ), por dificuldade de se locomover.

“Estamos lutando para que o Estado de Sergipe retorne com o transplante renal. O Hospital Universitário já  está  se adequando, com perspectiva de que no segundo semestre de 2017 o hospital já realize o procedimento”, comemorou.

Por Agência de Notícias Alese
Foto: Jadilson Simões

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