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Aposentada relata história de luta em prol do magistério

Por Aldaci de Souza – Rede Alese

Quem olha para as galerias da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nem imagina que em meio às dezenas de professores em vigília pela manutenção de direitos adquiridos, está d. Maria José Nascimento Filha. Aos 77 anos de idade e 20 anos de aposentada, ela não se mostra cansada e faz questão de dizer com uma segurança e um brilho nos olhos de dar gosto: “a gente não pode sair da luta; jamais. Vou morrer na luta”.

História de vida a professora aposentada, mas muito firme na luta, tem pra contar. Ela começou trabalhar em uma escola da rede estadual localizada no centro da cidade de Salgado. Lembrou que pagava para trabalhar, mas o amor pelo que fazia não a deixava esmorecer.

“Eu comecei trabalhar no interior, em 1974. Ia todo dia para Salgado e voltava. O dinheiro que eu recebia não dava pra nada porque eu só ganhava uma salário mínimo e tinha que pagar o transporte, a sorte que minha família era organizada e eu pagava para trabalhar. Passei quatro anos indo e vindo para o interior”, diz.

Sem vantagens

Após esse período em Salgado, d. Maria José veio trabalhar em uma escola estadual em Aracaju. “Naquele momento, o magistério não tinha nada: nem estatuto, nem plano de carreira, nem piso salarial e nem o direito de pagar a distância para ir dar aula. Eu vivi todos os momentos: a luta pelo Plano de Carreira, pelo Estatuto e pelo Piso”, relembra.

Outra coisa que D. Maria José não esquece é a luta por todas as conquistas que os professores têm nos dias atuais. “Tudo isso que a gente tem hoje foi por conta das ocupações aqui na Assembleia Legislativa, resistência fazendo jejum, greve de fome, muitos atos e muitas passeatas para conquistar direitos. E hoje a gente vê uma situação terrível que é de tirar esses direitos conquistados, a exemplo da redução da carga horária. Governo nenhum deu nada a gente, foi tudo na resistência, na luta e na rua”, reitera.

Aposentadoria

Sobre a aposentadoria conquistada há 20 anos ela não esconde um certo temor. “Paguei uma previdência para ter a garantia de receber a minha aposentadoria dentro do mês; já recebi parcelado e agora recebo no mês seguinte, com quase 15 dias passados. Como aposentada nessa idade, eu tenho o direito de ficar em casa, mas fico a me perguntar: o que foi que houve com a previdência que a gente pagou? se foi gasta com outras coisas sem fazer a capitalização para que a gente não precisasse estar na rua”, entende.

Vigilante

Do alto da sua sabedoria, a professora diz que continuará lutando com vontade e com garra.

“Em toda a minha permanência no magistério, sempre lutei e continuo lutando para conquistar e para não perder os direitos que foram conquistados com muita força e com muito sofrimento. Hoje passei a noite aqui; já dormi muitas vezes na Assembleia, no Tribunal de Contas, na Seduc, em solidariedade aos que estão na ativa e também para garantir os direitos dos aposentados. A gente não pode sair da luta jamais. Enquanto eu tiver forças, estarei na rua pernoitando para garantir os direitos”, garante.

Foto: Jadilson Simões

 

 

 

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