A deputada na Lula (PT), utilizou a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), na manhã desta quarta-feira, 9 para destacar a questão das matrículas nas escolas da rede pública estadual, uma das pautas dos professores em ato realizado esta manhã na porta do Palácio dos Despachos, visando discutir o “desmonte da escola por parte dos governantes”.
“Acabo de vir do ato dos professores e professoras da rede estadual de ensino na porta do Palácio, onde a pauta já foi apresentada ao governador Belivaldo e ao secretário Josué. É uma pauta ampla, mas até o momento não obtivemos resposta. O primeiro ponto é a campanha de matrículas até o dia 30 de maio. Isso para que os recursos cheguem às escolas. Nesse sentido, um dos pontos que o Sintese pediu é uma campanha de matrículas até 30 de maio. O Governo está atendendo mas o Estado tem recuado na questão da matrícula. Isso é tão verdadeiro que a rede estadual está oferecendo 50 mil vagas. Se eu tenho 50 mil vagas é porque eu tenho muito professor ocioso”, ressalta.
De acordo com Ana Lula, a folha que é outro ponto de reivindicação da categoria, precisa ser auditada. “Não é só um estudo, a folha precisa ser auditada porque todos os municípios que pagam um Piso e mantêm as gratificações de Carreira,são os que resolveram o problema da folha e para isso não podem atender os pedidos de deputados, senadores, prefeitos e vereadores. Nós não somos eleitos no Parlamento para fazer isso, mas para que as leis sejam respeitadas e os professores têm duas leis de Carreira: o Estatuto do Magistério e o Plano de Carreira”, afirma.
“Ninguém tem mais vergonha de defender que a escola pública é uma mercadoria e está sendo tratada como negócios. As grandes fundações como a Ayrton Sena e a Lemann estão financiando as pesquisas. Essa fundação é do homem mais rico desse país que não entende de Educação, mas de cervejas e financia inclusive pesquisas nos Estados Unidos e um encontro para discutir a política da Educação do Ensino Médio do Brasil que está sendo implementada agora, principalmente a base comum do currículo, que em um mês foi implantado e desconsiderado três anos de discussão e de propostas dos pesquisadores brasileiros. A situação é muito grave porque há um desmonte da nossa Carreira pelo Governo Jackson Barreto. Todo mundo está recebendo o Piso e a Regência”, lamenta.
Por Agência de Notícias Alese – #RedeAlese