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AMO pede à Alese Audiência Pública sobre tratamento de câncer metastático

Em entrevista à TV Alese, na manhã desta segunda-feira, 6. O assessor de comunicação da Associação de Amigos da Oncologia (AMO), Jeimy Remir, falou sobre a reunião que aconteceu no último dia primeiro de fevereiro com a proposta de reunir a sociedade civil, entidades médicas e o poder judiciário sergipano para discutir os novos tratamentos do câncer de mama metastático no ambiente do sistema público de saúde do estado. Na ocasião estavam presentes no gabinete da Deputada Estadual Goretti Reis além do assessor, a vice-presidente da AMO, Verônica Passos Barboza Moura e a segunda secretária, Maria de Lourdes Nascimento.

 

“Essa reunião aconteceu no dia primeiro de fevereiro. Ela foi alusiva ao dia mundial do câncer, comemorado no último sábado, dia quatro. Cuja proposta é reunir a sociedade civil, as entidades médicas e o poder judiciário para discutirmos novos tratamentos do câncer de mama metastático no ambiente do sistema público de saúde”, disse Jeimy Remir.

 

Segundo o assessor da AMO, as mulheres com câncer de mama avançado não possui acesso à bons tratamentos e acabam sendo dispensadas do serviço público de saúde. “Mulheres com câncer de mama avançado não tem acesso à tratamentos inovadores, muitas delas como já estão em metástase são dispensadas do serviço público de saúde. Elas tem cuidados paliativos, ficam aguardando a doença se alastrar até a morte chegar. A AMO tem um projeto sobre cuidados paliativos, onde a gente trata o paciente como se fosse um manto, cuidar deles como família, para que tenham qualidade de vida e uma morte digna”.

 

Ainda para Jeimy Remir, a entidade assiste atualmente a quase duas mil pessoas, entre crianças, adolescentes e idosos de Sergipe e outros estados. “A AMO assiste atualmente a quase duas mil pessoas carentes com câncer, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, oriundos de todo o estado de Sergipe, e ainda pessoas que saem de cidades próximas da Bahia, de Alagoas e até de Pernambuco, para iniciar o tratamento aqui, seja no Hospital de Cirurgia, no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) ou no Hospital Universitário. Essas pessoas são assistidas no diagnóstico, durante o tratamento de quimioterapia, radioterapia, cirurgia e diversos exames. Num lapso temporal que pode durar até cinco anos. Só de mulheres com câncer de mama a AMO assiste atualmente a quase 700 mulheres, em diferentes estágios da doença”.

 

“A nossa intenção com essa audiência pública é convidar um médico oncologista, especialista na área, para ele apresentar a situação do estado, um defensor público da união para mostrar para a população quais são os direitos dessas pacientes e a sociedade civil organizada para a gente debater e discutir sobre esse tema. A participação dos parlamentares é de suma importância por que eles são os representantes do povo. Mostrar que o estado pode intervir, dispensando medicamentos inovadores, e ao mesmo tempo cobrando a Conitec, que é o órgão competente do ministério da saúde, para que haja a incorporação de medicamentos inovadores no Brasil, já que em outros países esses medicamentos são incorporados e essas mulheres tem um tratamento com dignidade”, concluiu o assessor Jeimy Remir.

 

Por Agência de Notícias Alese

Foto: Jadilson Simões

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