O deputado Moritos Matos usou o pequeno expediente na Assembleia Legislativa de Sergipe – Alese – para tratar sobre os altos índices de violência no Estado. “Sergipe foi novamente apontado como o Estado mais violento do Brasil. Os dados são do Mapa da Violência, exibido no décimo primeiro anuário brasileiro de segurança pública, resultado de um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, publicado no dia 30 de outubro.
No estudo, Sergipe é apontado como a cidade com maior taxa de homicídios dolosos e Aracaju tem a maior taxa de mortes violentas do País, com 64 para cada 100 mil habitantes, um crescimento de 19% em relação a 2015”, expõe deputado Moritos Matos.
Ele acrescenta que somente em 2016 foram registrados 2.515 mortes cometidas durante ato de roubo ou em consequência disso.
“Foi-se o tempo em que o cuidado era evitar sair a noite por causa da criminalidade ou dirigir com os vidros do carro fechados. A criminalidade, há muito não tem horário. Abrange desde as primeiras horas da manhã, quando as pessoas saem para trabalhar (caso do radialista que foi assaltado indo para o trabalho) pelo pão de cada dia, até as altas horas da noite, quando voltam para seus lares. E dão graças a Deus quando chegam em casa sã e salvos. É preciso lembrar que quando um cidadão morre em uma ação criminosa, não é só a vida dele que é perdida, mas parte da vida da mãe, do pai, dos filhos, dos amigos”, enfatiza Matos.
De acordo com o parlamentar, já há previsão para concurso para a polícia civil e militar. “É preciso aproveitar para averiguar se a quantidade de efetivos, e condições de trabalho, são adequadas para combater a criminalidade no nosso estado. Se nada for feito nossa Cidade passará a deixar de ser uma tradicional selva de pedra para ser uma zona de guerra. E nós como deputados temos responsabilidade de cobrar do Governo do Estado e da Secretaria de Segurança Pública que venha a esta Casa para mostrar a população qual o plano para baixar esses índices alarmantes que fizeram com que o menos Estado do País fosse o mais violento. Não podemos cruzar os braços, temos que cobrar”, ressalta Moritos Matos.
Assessoria de Imprensa do Parlamentar
Foto: Jadilson Simões