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Alese promove audiência pública sobre o Autismo

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

A Assembleia Legislativa de Sergipe, por iniciativa do deputado estadual Luciano Pimentel (PSB), promoveu na tarde dessa terça-feira (2), audiência pública sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), fazendo reverência ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino (PT), prestigiou o evento, assim como vários deputados estaduais, além de pais, mães, especialistas e profissionais das áreas da saúde e educação que participaram do amplo debate.

Luciano Pimentel apresentou uma proposta de criação de uma Frente Parlamentar para defender a causa e celebrou que 11 deputados já assinaram a favor e outros parlamentares já o procuraram manifestando o interesse em apoiar a inciativa. “Deputados, a sociedade civil e as entidades de classe precisam se unir para a gente dar abrangência a esta causa. Não vamos deixar esse programa parado na Alese e vamos continuar sim esse trabalho”.

Eliane Aquino destacou a participação de um número maior de parlamentares na audiência pública e ficou solidária com a causa, como mãe e gestora pública. “As presenças dos deputados aqui sinalizam que essas vozes não estão sozinhas. A gente precisa brigar muito, tem que lutar. As dificuldades são muitas dentro do setor público”, reconheceu.

Uma das principais palestrantes do evento, a doutora Rita de Cácia Santos Souza, da UFS, falou sobre o Transtorno do Espectro Autista e a inclusão educacional. Segundo ela “As primeiras características do Autismo começam a ocorrer por volta dos 26 a 30 meses de vida, com o processo de desenvolvimento ocorrendo normalmente e as interações sociais e linguísticas começando a aparecer”.

“Quando começam a surgir os prejuízos na interação social e na comunicação, com padrões restritivos e repetitivos de comportamento, e interesses em determinadas atividades pela criança pode ser um indício do diagnóstico”, completou a especialista, enumerando possíveis tratamentos com a fonoaudiologia, psicopedagogia, terapia ocupacional, psicoterapia, musicoterapia, psicomotricidade, equoterapia, práticas esportivas individuais e coletivas em geral.

Rita de Cácia colocou ainda que quando a criança chega à escola e já possui diagnóstico, ela compreende as características gerais daquela deficiência e a normatiza. “Sem conhecer a criança e observar as potencialidades e suas dificuldades, não se consegue efetivar o processo inclusivo”, disse, acrescentando que “a aprendizagem e o desenvolvimento acadêmico das pessoas com deficiência são possíveis e reais. O que muda são os caminhos, as metodologias e as estratégias que serão utilizadas para efetivar a educação”.

 

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