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Alese oferece serviços voltados para a saúde mental

Por Aldaci de Souza

Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Ohio mostra que o Brasil lidera entre nações que apresentam índices de ansiedade e depressão durante a pandemia da Covid-19. A pesquisa identificou que entre as 1.500 pessoas questionadas 63% demonstravam sintomas ansiosos e 59% quadros de depressão. Desde o início da pandemia, os deputados estaduais apresentaram proposituras voltadas para a saúde mental. 

Com a finalidade de minimizar os distúrbios que afetam crianças, jovens, adultos e idosos, a Assembleia Legislativa de Sergipe vem desenvolvendo um trabalho de ajuda por meio da Diretoria de Atenção à Saúde, do Centro de Valorização da Vida (CVV) e Procuradoria Especial da Mulher (PROMUALESE).

Na Diretoria de Atenção à Saúde localizado a rua Maruim, sete psicólogos atendem diariamente os servidores da Alese e familiares que precisam de tratamento psicológico. Os serviços são oferecidos diariamente durante turno integral. Durante o período de recesso parlamentar e escala de férias de alguns profissionais, o atendimento vem acontecendo até o meio-dia. Em 2021, a procura aumentou consideravelmente em virtude da pandemia.  Na Procuradoria da Mulher, uma psicóloga atua nos casos de violência contra a mulher, que também aumentou na pandemia, afetando a saúde mental das vítimas.

CVV 

Atendimento no CVV é sigiloso (Foto: Joel Luiz)

O Centro de Valorização da Vida (CVV) fundado no Estado de São Paulo em 1962 como associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal, desde 1973, tem desenvolvido um trabalho importante em Sergipe, prestando serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

Em Aracaju, o posto de atendimento funcionava no Quartel da Polícia Militar. Em 2019, o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado Luciano Bispo (MDB), cedeu uma sala destinada ao trabalho dos voluntários. Durante a pandemia, os voluntários que não trabalham de forma remota, dão plantões no posto de atendimento observando todas as regras sanitárias, a exemplo do uso de máscaras, de álcool gel, luvas e proteção no aparelho telefônico.

Trinta e cinco voluntários conversam diariamente com pessoas que passam por alguma crise emocional em todo o país, através do nº 188 ou do chat no e-mail, disponível no site cvv.org.br. Em Sergipe, a média é de 100 ligações/mês, principalmente aos sábados, domingos e durante as madrugadas. Em nível nacional, são cerca de 10 mil ligações por dia nos 130 postos do país; as ligações são anônimas e sigilosas.

Em recente entrevista para a Agência de Notícias Alese, a coordenadora do CCV/SE, Erna Barros, informou que foram atendidas 4.216 ligações pelo número 188 em junho de 2021. “Notamos que os números de atendimentos triplicaram na pandemia. São pessoas com angústia e solidão, idosos que não têm com quem conversar, adolescentes em situação de violência e vulnerabilidade, entre outros casos”, disse.

Proposituras

Entre as proposituras dos parlamentares sobre a saúde mental, está a Indicação Nº 583, de autoria da deputada Maria Mendonça (PSDB), solicitando que o Estado de Sergipe adote políticas públicas destinadas ao diagnóstico e tratamento da síndrome de depressão nas redes públicas de saúde. A deputada também deu entrada no Projeto de Lei nº 70/2020 que determina a contratação emergencial temporária de psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais pela Secretaria de Estado da Saúde. 

O deputado Dr. Samuel Carvalho (CIDADANIA) desenvolve o Projeto Basta com a finalidade de chamar a atenção da população quanto aos problemas relacionados à Saúde Mental e Emocional das pessoas, com destaque para o aumento do número de suicídios em Sergipe, principalmente entre jovens. 

“Desde o início de 2019 iniciei o Projeto Basta, que visa conscientizar crianças e adolescentes sobre depressão, automutilação e suicídio. Visitamos escolas realizando palestras e prestando apoio necessário às crianças. Entendemos a importância de ações sociais como essas com intervenções necessárias e orientações didáticas, por isso vamos continuar com esse projeto em 2022. Às vezes as pessoas não aceitam ter crise de ansiedade ou até mesmo depressão e acabam não se cuidando. É preciso falar mais sobre o que sentimos, é preciso incentivar cada vez mais pessoas a procurarem ajuda, principalmente agora nessa época difícil que estamos vivendo”, ressalta Dr. Samuel.

Distúrbios

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2030, a depressão será uma das principais causas de doenças no mundo. Especialistas entendem que além da depressão e da ansiedade, os distúrbios agravados pelo abuso de álcool e outras substâncias, esquizofrenia e transtorno bipolar, estão cada vez mais presentes na sociedade. 

Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em 2020 demonstrou que 86,5% dos participantes sofriam de ansiedade; 45,5% de transtorno de estresse pós-traumático e 16% de depressão grave. 

Foto: Agência Alese de Notícias/Júnior Matos

 

 

 

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