Por Aldaci de Souza
Começa na próxima segunda-feira, 1º de março, a Semana de Prevenção à Endometriose e Infertilidade, instituída pela Lei nº 8.438/2018 de autoria do deputado Georgeo Passos (CIDADANIA).
De acordo com o parlamentar, em virtude do período da pandemia da Covid-19, a programação sofrerá algumas alterações este ano.
“Vamos fazer registros na tribuna durante as sessões refletindo sobre a prevenção e tratamento da endometriose e também estamos preparando alguns eventos virtuais, a exemplo de lives, no sentido de evitar aglomerações. O objetivo é levar informações à sociedade sobre a doença que afeta mulheres adultas, mas que também há registros em adolescentes. A data não pode passar em branco”, enfatiza.
A médica ginecologista e especialista em colposcopia e sexologia clínica da Assembleia Legislativa de Sergipe, Scheila Caldas foi uma das palestrantes da última edição da Semana de Prevenção à Endometriose e Infertilidade. Na oportunidade ela explicou que a endometriose é constatada quando pedacinhos do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) estão fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.
Doença
A Endometriose é uma doença que afeta mulheres em idade reprodutiva, consistindo na presença de tecido endometrial fora do útero.
Entre os sintomas: dores no período menstrual, infertilidade e dores durante as relações sexuais, além de alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação.
Especialistas informam que o tratamento mais eficaz é a remoção ou eliminação do tecido endometrial. Normalmente, esses procedimentos cirúrgicos são feitos por uma laparoscopia abdominal, através de uma pequena incisão feita próxima ao umbigo.
A prática de exercícios físicos e o uso de anticoncepcionais, além da aplicação compressas quentes, amenizam as dores causadas pela endometriose.
Foto: Divulgação tuasaude.com