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Dieese diz que reforma da previdência trará menos recursos para Sergipe

Por Aldaci de Souza – Rede Alese

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos vem realizando debates em todo o país sobre a reforma da previdência. Nesta sexta-feira, 12, o coordenador do Dieese/SE, o economista Luiz Moura  participou de audiência pública no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe proposta pelo deputado Iran Barbosa (PT). Na ocasião, ele destacou os impactos do ponto de vista econômico caso a reforma seja aprovada em Brasília.

“Vai haver um rebaixamento dos benefícios; uma maior dificuldade para acesso aos benefícios, ou seja, menos pessoas poderão vir a se aposentar e com isso, vai haver uma menor injeção de recursos na economia do Estado de Sergipe”, ressalta.

De acordo com Luiz Moura, a previdência injeta todo ano, 4 bilhões de reais na economia de Sergipe e o FPM, que é a principal receita dos municípios injeta 1,6 bilhões.

“Então, o benefício do INSS é mais do que o dobro do que é injetado no FPM e é o que a gente chama de dinheiro na veia porque o trabalhador costuma gastar tudo o que ganha. A partir do momento que esses 4 bilhões são injetados na economia e o trabalhador gasta tudo o que ganha, acaba dinamizando o comércio dos municípios, a própria economia local, por isso os prefeitos deveriam ficar mais atentos a essa questão da reforma porque ela é extremamente prejudicial para as finanças dos municípios, bem como os empresários que poderão ter afetado suas vidas no ponto de vista de vendas”, explica.

Trabalhadores

Sobre os impactos para os trabalhadores, o economista do DIEESE em Sergipe alertou que a reforma da previdência é muito prejudicial.

“Um idoso hoje que recebe um salário mínimo passará a receber 400 reais; o trabalhador rural vai se aposentar com 60 anos, professor a mesma coisa e quando você olha o cálculo do benefício, todos eles rebaixados. Então as pessoas vão se aposentar mais velhas, mais tarde e ganhando menos. É claro que isso tem um impacto na economia do estado”, lamenta.

Foto: Jadilson Simões

 

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