O Novembro Azul teve início na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), com palestras dos médicos oncologista, Nivaldo Farias e o endocrinologista Raimundo Sotero, que destacaram a saúde do homem. A propositura é da deputada Maria Mendonça (PP). Na oportunidade, ela enfatizou o Projeto de Lei nº 8.176 visando a garantia da realização durante o mês de novembro, de palestras, seminários e simpósios.
Deputada Maria Mendonça destaca projeto de sua autoria
“Com essa lei de nossa autoria, queremos garantir formas de chamar a atenção dos homens para os cuidados com a saúde, seja da próstata ou de qualquer membro do seu corpo. É necessário cuidar e realizamos uma sessão com o dr. Sotero para que passe os riscos para as pessoas que não cuidam da sua alimentação, do exercício físico. Como também o dr. Nivaldo que trouxe uma mensagem da importância dos cuidados para que de fato não seja diagnosticado o câncer. Uma palestra desse nível com especialistas tão renomados, vai tentar sensibilizar cada um da importância desses cuidados”, entende a deputada.
Câncer de próstata
O oncologista Nivaldo Farias, destacou que a preocupação no Novembro Azul é com a saúde do homem de um modo geral, desde a infância, adolescência, idade adulta e a terceira idade, com destaque para o câncer de próstata. “O câncer de próstata é sim um problema grande, mas nós estamos querendo um alerta maior sobre a saúde dos homens, a exemplo das doenças sexualmente transmissíveis. A saúde do homem começa na infância”, ressalta o dr. Nivaldo Farias lembrando o diagnóstico da fimose.
Dr. Nivaldo Farias, oncologista
“Está comprovado de que os homens da raça negra tem maior incidência do câncer de próstata e estes devem procurar um especialista a partir dos 50 anos, além dos homens que tem história familiar. Quem tiver um parente de primeiro grau com câncer de próstata, deverá procurar um médico a partir dos 45 anos e se tiver mais de um parente de primeiro grau, deverá procurar um especialista a partir dos 40 anos para fazer o rastreamento”, informa.
Diabetes
O endocrinologista Raimundo Sotero alertou que o diabetes não discrimina ninguém, ou seja, não escolhe raça, ou condições sociais.
Dr. Raimundo Sotero, endocrinologista
“O grande lance do nosso país não é tratar. Não existe Ministério da Saúde, mas Ministério das Doenças e o Brasil precisa de prevenção. Quase 10% da população (12 milhões), com diabetes no Brasil e 380 milhões de pessoas no mundo. A criança obesa está se tornando mais diabetes do que devia principalmente devido ao maus hábitos alimentares e falta de atividades físicas”, lamenta lembrando que a sétima edição da Caminhada do Diabetes será no próximo dia 19 de novembro e que os mutirões de prevenção da doença serão intensificados no interior.
Por Agência de Notícias Alese – #RedeAlese
Fotos: Jadilson Simões
