O deputado Samuel Barreto (PSL) fez um pronunciamento na sessão desta segunda-feira, 9 sobre o modelo de segurança pública que conheceu recentemente em Minas Gerais, a exemplo de centros de recuperação de dependentes químicos e da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC).
“Quem puder entrar na internet e pesquisar sobre essas APACs, assistindo a um vídeo sobre esse sistema prisional, o faça para poder acreditar que aquilo ali é possível. Estamos preparando um vídeo para apresentar aqui no plenário da Assembleia, para que todos possam ver como algo pode ser feito de uma forma diferente e muito mais barata em que o preso é quem vai tomar conta do preso e que não existe agente prisional e nem policiais, mas ele não foge. Praticamente ninguém acredita, mas eu vi funcionando”, destaca.
Capitão Samuel acrescentou que esse modelo de cumprimento de pena já existe há 70 anos e foi implantado no Estado de Minas Gerais há 10 anos. “Lá existem 40 APACs nesse mesmo método. Trazendo um comparativo para o Estado de Sergipe aonde um preso custa 5 mil e 200 reais, um detento nesse sistema que eu conheci em Minas Gerais custa um mil reais”, enfatiza acrescentando que o presidente do Tribunal de Justiça de Minas e o procurador responsável pelo Ministério Público virão a Sergipe em data a ser definida, apresentar o modelo ao judiciário sergipano e aos deputados durante uma audiência pública.
“É um projeto exitoso aonde todos os presos trabalham, produzem e essa produção reduz o custo da manutenção dele. Posteriormente a Comissão de Segurança da Assembleia vai levar alguns deputados para conhecer como esse sistema funciona para trazermos para Sergipe e reduzir a violência. A reincidência de quem sai da prisão no sistema comum é de 85%, já o detento do sistema Apac que volta a cometer crimes está em torno de 12%. Todos os presos do sistema Apac são alfabetizados, são obrigados a estudar. Se entra para cumprir 20 anos, sai formado em mais de uma faculdade porque tem o ensino fundamental e o ensino médio lá dentro e é obrigado a fazer o ensino superior via EAD (Ensino à Distância)”, informa.
Por Agência de Notícias Alese – #RedeAlese