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Audiência Pública vai discutir no plenário da Assembleia a visibilidade Trans

O mandato da deputada Ana Lúcia Vieira (PT), promove na próxima segunda-feira, 23, a partir das 14h no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), uma audiência pública sobre a visibilidade Trans. O evento conta com apoio da Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania de Aracaju (SEMASC).

A audiência pública faz parte da Semana de Visibilidade Trans e também é alusiva ao Dia Nacional da Visibilidade das Travestis e Transexuais, comemorado no dia 29 de janeiro. Foram convidados para participar como palestrantes o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, Mestre em Direitos Humanos e especialista em Direito Homoafetivo, Dr. Thenisson Santana Dória e a Coordenadora da Rede Nacional TRANS, Tatiane Araújo que irão discutir sobre a histórica invisibilidade que as pessoas trans enfrentam no Brasil, em relação aos direitos humanos e à proteção de sua dignidade humana.

Na manhã desta sexta-feira, 19, a deputada Ana Lúcia concedeu entrevista à TV Alese e destacou que a Semana da Visibilidade Trans começou com um seminário sobre hepatite e o lançamento de uma cartilha. “Na próxima segunda-feira, 23 à tarde o nosso mandato vai promover um debate com o Dr.Tênisson e a Tatiana que é uma grande liderança desse movimento para que possamos dialogar com a sociedade a superação do preconceito e entender o que é o travesti, o que é o transexual. O Poder Legislativo pode ajudar a melhorar a vida deles e respeitá-los na sua cidadania”, ressalta.

Lutas

“De todas as lutas do LGBT a mais desafiadora é a do transexual e do travesti porque é onde a sociedade tem mais preconceito e naturaliza uma relação violenta. Uma relação de desrespeito e de negação de direitos. São pessoas que têm identidade com o sexo que não é o seu sexo biológico e têm comportamentos diversos. A sociedade tem que entender que não é uma vontade, uma coisa que surgiu da cabeça das pessoas. Elas se constituíram assim. É a vida delas, é a natureza delas. É preciso entender para respeitar essas diferenças e não estigmatizá-las e tratá-las como se não fosse uma pessoa sujeita de direitos”, enfatiza.

Ana Lúcia disse ainda que as pessoas ficam mascarando. “Não é fácil ser travesti. A maioria precisa de psicólogos para enfrentar a sociedade que os tratam com deboche, com desrespeito, com adjetivos. É preciso reeducar a sociedade. A transfobia e homofobia são muito fortes mas precisamos tratar esses termos e explicar para evitar a violência contra os homossexuais”, entende.

Por Agência de Notícias Alese

Foto: Jadilson Simões

 

 

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