Ao responder à provocação de um auxiliar indireto do governador Jackson Barreto (PMDB), a deputada estadual Maria Mendonça (PP) declarou nesta quinta-feira (13) que, na sua opinião, o governo “aperta o gatilho” e atinge a população ao não oferecer condições dignas de trabalho para agentes prisionais e policiais civis e militares; quando não nomeia os aprovados em concursos e não age para que a situação seja revertida.
“É impossível três agentes conseguirem atender a 300, 400 presos. Há muito boa vontade, os agentes são preparados, mas é humanamente impossível atuar nas atuais condições”, disse Maria, ressaltando que em muitos Delegacias é comum ter apenas um policial de plantão, “o que o impede de fazer diligências, pois além de não poder deixar a delegacia sozinha, muitas vezes não tem sequer um veículo para se deslocar”.
Para a parlamentar, o governador precisa se dispor a sair do Palácio para verificar o clima de terror instalado por toda a parte do Estado. “É preciso agir, e agir com urgência sob pena de ficarmos em situações ainda mais graves”, apelou Maria que, esta semana, em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa cobrou do governo ações enérgicas para combater a onda de insegurança e os altos índices de criminalidade registrados em Sergipe.
“E não vamos aceitar o discurso de que os municípios não criam as suas Guardas para auxiliar no trabalho ostensivo e preventivo. É importante frisar que o papel precípuo da Guarda Municipal é a de preservação do patrimônio público. Agora, o que falta ao governo é assumir para si a responsabilidade de garantir a todos os cidadãos uma segurança eficiente, como preceitua a nossa Constituição”, enfatizou Maria Mendonça.
Texto : Por Assessoria Parlamentar
Foto: César de Oliveira – Agência Alese de Notícias