A deputada estadual Kitty Lima (Cidadania), vice-líder do Governo de Sergipe na Alese, esteve reunida nesta terça-feira com representantes da Iguá Saneamento, concessionária responsável pelo abastecimento em grande parte do estado, para tratar da persistente falta d’água em localidades do Sertão e do município de Nossa Senhora das Dores.
Nos últimos meses, o tema tem gerado forte preocupação nas comunidades, que relatam interrupções frequentes e longos períodos sem fornecimento adequado. Durante o encontro, a empresa informou que inúmeras ligações clandestinas têm comprometido diretamente a pressão e a regularidade do sistema, agravando o abastecimento sobretudo nas regiões mais afastadas. Segundo a direção da Igua, equipes já estão em campo realizando um mapeamento das irregularidades e atuando para corrigi-las.
A concessionária também anunciou que está preparando um relatório técnico detalhado, que será apresentado em breve ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa, contendo diagnóstico e medidas estruturais para garantir maior estabilidade no fornecimento.
Kitty cobra celeridade e reforça papel fiscalizador da Alese
Vice-líder do Governo, Kitty Lima destacou que o tema exige atuação imediata e coordenada.
“A população do Sertão e de Nossa Senhora das Dores não pode continuar penalizada. A água é um direito básico, e precisamos garantir que a empresa cumpra integralmente suas responsabilidades contratuais. A Alese segue acompanhando de perto a situação”, afirmou a parlamentar.
Kitty reforçou que o Governo do Estado tem buscado soluções estruturais para o abastecimento, mas que é essencial que a concessionária dê respostas rápidas, especialmente diante das altas temperaturas e do aumento do consumo em períodos de estiagem.
Debate sobre proteção animal e aplicação da Lei do Animal Comunitário
Durante a reunião, a deputada também abordou outra pauta recorrente em suas agendas: a situação das colônias felinas instaladas em unidades operacionais da Igua. Kitty defendeu a necessidade de manejo adequado, respeito às normas de bem-estar animal e cumprimento da Lei Estadual 8582/19 de sua autoria, que cria a figura do animal comunitário.
“As empresas públicas e privadas precisam se adequar às legislações de proteção animal. A presença de colônias em áreas operacionais exige organização, castração, identificação e manejo humanizado. A lei existe para garantir segurança aos trabalhadores, à população e aos próprios animais”, explicou.
A Igua se comprometeu a revisar os protocolos internos e alinhar um plano de ação para tratar do tema conforme determina a legislação.
