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93 anos do voto feminino no Brasil: A luta e a conquista histórica

Em 24 de fevereiro de 1932, o Brasil deu um passo histórico em direção à igualdade de direitos com a conquista do voto feminino. A data marca a assinatura do Código Eleitoral por Getúlio Vargas, que garantiu às mulheres o direito de votar e serem votadas pela primeira vez na história do país.

A luta pela participação feminina na política teve início décadas antes da oficialização do voto. Um dos nomes mais importantes desse movimento foi a advogada e professora potiguar Celina Guimarães Viana, a primeira mulher a se alistar como eleitora no Brasil, em 1927, no Rio Grande do Norte. O estado, pioneiro na causa, aprovou legislação local que permitia o voto feminino antes da determinação nacional.

A conquista do voto feminino foi fruto de intensa mobilização social, com destaque para a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), liderada por Bertha Lutz. A organização foi fundamental ao pressionar as autoridades e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de igualdade política entre homens e mulheres.

Apesar da conquista em 1932, o direito ao voto não foi imediato para todas as mulheres. Inicialmente, o voto era facultativo e restrito a mulheres com profissão remunerada. Apenas em 1934, com a promulgação da nova Constituição, o voto feminino se tornou oficialmente um direito universal no Brasil.

A primeira mulher eleita no Brasil foi Alzira Soriano, que em 1928 assumiu o cargo de prefeita na cidade de Lajes, no Rio Grande do Norte, antes mesmo da legalização nacional do voto feminino. No entanto, somente em 1933, Carlota Pereira de Queirós se tornou a primeira deputada federal eleita no país, consolidando a presença feminina no Legislativo.

Atualmente, 93 anos após essa importante conquista, as mulheres representam cerca de 53% do eleitorado brasileiro, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entretanto, a sub-representação nos cargos políticos ainda é uma realidade. As mulheres ocupam pouco mais de 18% das cadeiras na Câmara dos Deputados, evidenciando que a luta por maior igualdade na política continua.

A conquista do voto feminino no Brasil é um marco não apenas na história política, mas também na trajetória de direitos civis e sociais do país. A memória dessa luta reforça a importância de ampliar as vozes femininas em todos os espaços de poder e decisão.

Na Alese

A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) conta com seis deputadas exercendo seus mandatos em prol de bandeiras diversas. As parlamentares Áurea Ribeira (Republicanos), Carminha Paiva (Republicanos), Kitty Lima (Cidadania), Dra. Lidiane Lucena (Republicanos), Linda Brasil (Psol) e Maísa Mitidieri (PSD) têm seus trabalhos voltados a vários temas.

Áurea Ribeiro (Republicanos): atualmente, exerce seu mandato na Assembleia Legislativa de Sergipe, participando de comissões como a de Defesa do Consumidor e a de Legislação Participativa. 

Projetos de Lei tramitando:

Saúde: Exame imuno-histoquímico fecal para mulheres na menopausa (PL 307/2023); consultoria gratuita sobre amamentação em unidades de saúde públicas (PL 555/2023); campanha de conscientização sobre ansiedade em janeiro (PL 556/2023). 

Saúde Materna: Testes sorológicos para gestantes (PL 76/2024); atendimento médico em creches (PL 120/2024); orientações à mulher gestante e no pós-parto (PL 207/2024); treinamento em comunicação humanizada para profissionais de saúde (PL 208/2024).

Carminha Paiva (Republicanos): a deputada tem se destacado por sua atuação em prol da assistência social e da defesa dos direitos das mulheres, buscando sempre implementar políticas públicas que promovam a igualdade e o bem-estar da população sergipana.

Projetos de Lei: 

Dignidade Menstrual: Propôs um projeto de lei 328/2023 que assegura a distribuição gratuita de absorventes higiênicos e promove educação sobre saúde menstrual para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Capacitação de Profissionais de Beleza: Foi sancionada a lei nº 9.286 que estabelece a capacitação de profissionais da área de beleza e estética para que se tornem agentes multiplicadores no combate à violência doméstica e familiar, identificando sinais de abuso e orientando as vítimas sobre os recursos disponíveis.

Micropigmentação Reconstrutiva: Protocolou um projeto de lei 431/2023 que visa oferecer micropigmentação reconstrutiva gratuita para mulheres que passaram por mastectomia, auxiliando na recuperação da autoestima e bem-estar após o tratamento do câncer de mama.
 
Kitty Lima (Cidadania): a deputada tem se destacado por sua atuação em defesa dos direitos das mulheres, animais e de minorias, buscando implementar políticas públicas que promovam a igualdade e bem-estar para população de Sergipe.
 
Projetos de Lei: 
 
Semana Estadual de Conscientização sobre a Fibromialgia e Campanha “Maio sem Dor”: Instituída pela Lei nº 8.625/2019. Essa iniciativa visa promover a conscientização sobre a fibromialgia, garantindo atendimento preferencial para as pessoas diagnosticadas com a condição em empresas públicas, concessionárias de serviços públicos e empresas privadas.
 
Dra. Lidiane Lucena (Republicanos): a deputada tem se destacado na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) por sua atuação em defesa dos direitos das mulheres e da saúde pública. 
 
Projetos de Lei: 
 
Atendimento Prioritário para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica: Projeto de Lei nº 102110/2024, que visa garantir prioridade no atendimento psicossocial e em cirurgias plásticas reparadoras para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar nos hospitais e centros de saúde pública do estado.
 
Linda Brasil (Psol): a deputada é reconhecida por sua atuação em defesa dos direitos humanos, especialmente das mulheres e da comunidade LGBTQIA+.
 
Projetos de Lei:
 
Programa Estadual de Incentivo ao Protagonismo das Mulheres na Ciência: o Projeto de Lei nº 69/2024 visa promover a valorização das mulheres cientistas, combater a desigualdade de gênero e estimular meninas e adolescentes a seguirem carreiras científicas.
 
Maísa Mitidieri (PSD): procuradora especial da mulher, a deputada destaca-se por sua atuação em defesa dos direitos das mulheres e de grupos vulneráveis.
 
Projetos de Lei:
 
Programa “Sinal Vermelho” contra a Violência Doméstica: instituído pelo Projeto de Lei nº 295/2020, aprovado em 2021, este programa visa oferecer um método discreto para que mulheres em situação de violência doméstica possam solicitar ajuda. Ao desenhar um “X” vermelho na palma da mão, a vítima sinaliza a necessidade de socorro em estabelecimentos participantes, como farmácias, que então acionam as autoridades competentes.
 
Campanha “Mais Mulheres na Política”: por meio do Projeto de Lei nº 8.870/2021, a deputada instituiu esta campanha anual, realizada em março, com o objetivo de incentivar a participação feminina nos espaços políticos e de liderança. A iniciativa promove palestras, seminários e cursos para capacitar e conscientizar as mulheres sobre a importância de sua atuação na política, além de orientá-las sobre filiação partidária e como proceder em casos de violência política.

Foto: Brasil Escola – UOL

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