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Linda Brasil lamenta dificuldades de tratamento para ostomizados

A deputada Linda Brasil (PSOL) destacou na Sessão Plenária desta terça-feira (14), na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a participação em uma audiência no Ministério Público Estadual (MPE/SE), para os pacientes ostomizados (usam bolsas específicas por meio de um procedimento realizado para a eliminação de fezes e urina).

“Na última sexta-feira estive em uma reunião com o promotor de saúde, Dr. Napoleão Ximenes. Fomos levar a ele, algumas demandas relacionadas à denúncia de demora e a dificuldade no tratamento e qualidade de vida das pessoas ostomizadas em Sergipe. Desde o ano passado venho falando sobre os problemas enfrentados por esses pacientes, principalmente os que precisam de cirurgia de reversão. Participaram da reunão, o Sr. Adilson Franco, presidente da Associação Sergipana de Ostomizados e Amigos; além do vice-presidente, o Sr. Uilexon Nascimento, conhecido como professor Leco”, ressalta.

Linda Brasil informou que entre as questões levadas à reunião, estão os casos da falta de assistência médica no Centro Especializado de Reabilitação (CER IV) para apresentar o diagnóstico e a situação dos pacientes ostomizados.

“Com o diagnóstico, várias pessoas que precisam usar a bolsa de ostomia, se conseguirem se submeter à cirurgia, terão qualidade de vida e o estado acaba ganhando com a redução do número de bolsas distribuídas no CER IV e consequentemente os custos iriam diminuir. Mas, não há um médico para fazer essa avaliação e saber se esses pacientes (1.200 em média) atendidos no Centro de Reabilitação. Outra preocupação é que muitos pacientes assistidos, não sabem como trocar as bolsas, necessitando de profissionais capacitados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) nos seus municípios. Foi  solicitada uma recomendação para que os profissionais de saúde sejam capacitados para que os pacientes não sejam mais prejudicados”, complementa.

Abrigo

A deputada disse ter visitado o Abrigo Freitas Brandão,  administrado pela Prefeitura de Aracaju  por meio da Secretaria Municipal da Família e Assistência Social.

“Esse abrigo oferece acolhimento para as pessoas em situação de rua, possibilitando a moradia, o apoio psicológico, jurídico e alimentação. A gente foi lá depois de uma visita ao Caps III Primavera, na Atalaia. Lá no Caps eles só ficam pelo dia para receber o atendimento psicosocial; à noite, eles tendem a voltar para as ruas. Muitos estavam querendo vagas no Abrigo Freitas Brandão, que está funcionando provisoriamente em uma escola do município desativada. No local, verificamos uma situação inadequada para funcionar como abrigo. A secretaria ao invés de buscar um local, acaba colocando a responsabilidade na direção. Com as chuvas, a situação vem piorando e muitas dessas pessoas não estão registradas em programas de moradia nem no estado e nem federal. Estamos averiguando uma notícia de que a Prefeitura de Aracaju ainda não se habilitou ao Programa de Habitação Popular e isso é muito triste. O único programa que está sendo implantado é o das Mangabeiras, que vem há anos lutando na justiça para a sua finalização”, lamenta.

Cooperativa

Linda Brasil também visitou a Agroindustrial Cooperativa Malhadorense para ouvir as demandas das entidades e dos agricultores associados.

“A Acomalha atua na produção e comercialização de produtos agrícolas como abacaxi, macaxeira, batata doce, milho, amendoim, cana-de-açúcar, repolho, acerola, entre outros produtos oriúndos da agricultura familiar camponesa, localizado no perímetro irrigado Jacarecica II. Esse perímetro é irrigado pelas águas da barragem Dandara, dividido em lotes cedidos em regime de comodato para associações de trabalhadores rurais e assentados. Visitando o assentamento, detectamos péssimas condições das estradas que dão acesso aos lotes irrigados e aos assentamentos; existe a necessidade de obras de drenagem e a necessidade de melhorar a assistência técnica da Secretaria Estadual da Agricultura. Ou seja, disponibilizaram as terras, mas não deram condições de produzir e distribuir os produtos. Também detectamos a falta de energia e de água potável. As pessoas pegam água de minadouros. Todas essas denúncias já foram enviadas pela cooperativa aos órgãos do estado e nada foi feito no intuíto de resolver os problemas”, enfatiza.

Foto: Jadilson Simões/Alese

 

 

 

 

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