“É uma taxa que representa quase metade da população do estado e diz respeito à falta de prioridades do Governo que se mostra muito eficiente em realizar festas com bandas de fora e grandes obras em detrimento do combate à fome. E quando falamos em geração de emprego e renda a situação é ainda pior”, detalhou a deputada.
Linda Brasil ainda criticou o programa Prato do Povo, apresentado como uma solução, mas, na avaliação da parlamentar, aprisiona cidadãs e cidadãos sergipanos no ciclo do assistencialismo, indo de encontro à política pública de assistência social.
O estado de Sergipe tem mais de 1 milhão de pessoas em situação de insegurança alimentar, de acordo dados do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN).
Os valores mensais das linhas de pobreza e extrema pobreza ficaram, respectivamente, em R$ 664,02 e R$ 208,42, por pessoas, e as pessoas que vivem com quantias inferiores a essas são consideradas extremamente pobres.
“O Prato do Povo é uma humilhação do povo. E, em ano de eleição, o programa tem servido como propaganda eleitoral antecipada, às custas da espetacularização da pobreza das e dos sergipanos. Diante do nosso cenário esse programa é uma vergonha”, reforçou Linda Brasil.
Foto: ASCOM