Criado por meio da Lei nº 4.036/1998, aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), o Dia Estadual de Vacinação do Idoso, é comemorado anualmente no primeiro domingo de março. O objetivo é alertar a população quanto à importância da imunização no sentido de evitar doenças infecciosas a exemplo de varíola, sarampo, caxumba, gripe H1N1, poliomielite, rubéola, tétano, Hepatite, Covid 19. Em casos especiais, idosos nunca vacinados contra a febre amarela podem receber o imunizante, desde que com prescrição médica.
No Brasil, o Ministério da Saúde vem alertando que as pessoas idosas integram as campanhas de reforço da Covid-19 e da dose anual contra a gripe, quando é aplicada a vacina trivalente da Influenza, mas ambas coberturas vacinais se encontram abaixo do índice de 90%, preconizado pelas entidades de saúde.
Para se ter uma ideia, a informação do Ministério da Saúde é de que “apenas 62% dos idosos tomaram a vacina da gripe em 2023, enquanto mais de 12 milhões de pessoas acima de 60 anos tomaram a dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19, enquanto 30 milhões de pessoas na faixa etária receberam a primeira dose da vacina no ápice da pandemia”.
Em Aracaju, as pessoas idosas podem comparecer a uma das 45 unidades de Saúde da Família (USFs), para receber os imunizantes contra doenças que podem ser agravadas mediante a idade.
Infectologistas alertam que a vacinação nas pessoas dessa faixa etária é essencial, principalmente pelo fato de serem mais vulneráveis às doenças infecto-contagiosas, ou seja, o organismo fica mais suscetível às infecções causadas por vírus e bactérias. As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos; com isso, manter a imunização dos mais velhos em dia é essencial não apenas para prevenir o aparecimento de doenças, mas também para evitar a evolução de quadros mais graves, o que foi comprovado durante a pandemia do novo coronavírus.
Foto: Divulgação Ascom Prefeitura de Aracaju