Por Assessoria Parlamentar
Na sessão plenária desta terça-feira, 19, a deputada estadual Linda Brasil (Psol) usou o grande experiente para repercutir a entrevista da secretária da Assistência Social de Aracaju, Simone Passos, concedida ao programa “Bom Dia Sergipe”, na TV Sergipe, sobre dados relacionados ao Cadastro Único e ao Bolsa Família. Na ocasião, Linda repudiou as afirmações da gestora que afirmou que algumas pessoas recusam oportunidades de emprego porque não querem perder o programa de transferência de renda do Governo Federal.
A deputada considerou a fala grave, principalmente vinda de uma secretária da Assistência Social. “Fizeram uma propaganda absurda contra o Bolsa Família, que é o maior programa de distribuição de renda da América Latina. A fala da secretária criminaliza a pobreza e faz coro com discursos bolsonaristas. Quero repudiar essas falas que desqualificam o programa social mais sério, o maior e o mais bem sucedido programa de combate à fome e à miséria da história do Brasil”, criticou Linda.
Linda lembrou que o programa foi revogado, em 2021, ainda na pandemia, mas retomado no início do terceiro mandato do presidente Lula. “O último desgoverno, numa tentativa do ex-presidente genocida de imprimir uma marca própria na assistência social criando o Auxílio Brasil, revogou o programa, que voltou com o presidente Lula de maneira ampliada. Atualmente, são mais de 700 mil famílias que têm direito ao benefício e estavam de fora do programa que vão passar a ser contempladas. Isso em um universo de 33,1 milhões de brasileiros que ainda passam fome, de acordo com agências da ONU”, reforçou a deputada.
A parlamentar registrou, ainda, que os resultados positivos do programa são visíveis e foram reconhecidos internacionalmente ao longo dos anos e constatados nos mais de 19 mil estudos sobre o programa registrados da Plataforma Lattes do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
“A fala da secretária é uma irresponsabilidade. O Bolsa Família conseguiu, ao longo da sua história, reduzir a pobreza e a pobreza extrema, diminuir a mortalidade infantil, aumentar a participação escolar feminina, reduzir a desigualdade regional do país e melhorar indicadores de insegurança alimentar entre os mais pobres. Enquanto todos esses benefícios eram colhidos, a população de baixa renda diminuiu – mostrando que uma das ideias difundidas inicialmente para atacar o programa, a de seria um incentivo para que famílias buscassem ter mais filhos para receberem mais, não tinha fundamento”, finalizou Linda Brasil.