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Dia da Agricultura: a força do agronegócio em Sergipe

Por Aldaci de Souza/Agência de Notícias Alese

Comemorado anualmente em 17 de outubro, o Dia da Agricultura destaca a importância do cultivo da terra para a colheita de alimentos essenciais para a humanidade e o crescimento da economia mundial. Apesar de o Dia Mundial da Agricultura ser celebrado em 20 de março, a data é lembrada em outubro por causa do Dia Mundial da Alimentação (16).  Na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), algumas proposituras voltadas para o setor agrícola, foram aprovadas pelos deputados. 

Deputado Neto Batalha observou a importância da agricultura para a geração de emprego (Foto: Jadilson Simões/Alese)

A Lei nº 7.975/2015, reconhece de Utilidade Pública Estadual, a Cooperativa de Produção da Agricultura Familiar do Município de Ribeirópolis; a Lei nº 6.700/2009, institui medidas de estímulo à renegociação de dívidas oriundas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF); a Lei nº 3.337/1993, reconhece de Utilidade Pública, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (FETASE) e a Lei nº 2984/1991, dispõe sobre a organização básica da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Irrigação (SAGRI).

O presidente da Comissão de Agricultura e Meio Ambiente da Alese, deputado Neto Batalha (PP), destacou que o setor do agronegócio é muito forte, não somente em Sergipe, como em todo o país. “Essa é uma data que celebra uma das atividades mais antigas da humanidade, por meio do cultivo da terra para a produção de alimentos; um trabalho que garante a subsistência da população brasileira. A agricultura é essencial para a economia nacional e a geração de empregos e renda. Especialmente aqui no nosso estado, é a base do cultivo; o agro vem crescendo cada dia mais, fortalecendo o setor; ajudando os agricultores e comerciantes do estado de Sergipe”, entende Neto Batalha, acrescentando que o setor agropecuário em Sergipe é responsável pela geração de cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos, sendo a cana-de-açúcar a principal geradora de empregos, seguida pela criação de bovinos, aves e cultivos de citros.

Milho

Safra de milho deve ser de 949,1 mil toneladas em 2023 (Foto: Governo do Estado)

No estado de Sergipe, o milho é um dos principais produtos agrícolas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  apontam que o grão representa 52% da produção agrícola, assim, o estado é reconhecido como um dos principais produtores de milho da região Nordeste. Os principais municípios sergipanos produtores são: Itabaiana, Frei Paulo, Carira e Moita Bonita. A previsão de produção é de 949,1 mil toneladas este ano.

Em agosto de 2023, foi publicado no Diário Oficial, a decisão do governador Fábio Mitidieri em manter o  benefício com o decreto estadual aprovado em 2019, reduzindo a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de milho em grãos para operações comerciais internas e interestaduais, de 12% para 2%. O secretário de estado da Agricultura, Zeca da Silva informou recentemente, que a renovação do benefício atende ao pleito dos produtores e continuará fortalecendo a competitividade da produção dos grãos em Sergipe.

“A ação beneficia, especialmente, produtores dos municípios com grandes áreas plantadas, como Simão Dias, Carira, Frei Paulo, Poço Verde, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora Aparecida, Pinhão, Porto da Folha, Monte Alegre, Feira Nova, Tobias Barreto, Macambira, Pedra Mole e Lagarto”, disse o secretário.

Citros

Além do milho, a cana-de-açúcar também é muito cultivada no estado, assim como a laranja, o limão, o coco-da-baia, a mandioca, o feijão, o arroz, a batata-doce, o abacaxi, o maracujá e a banana. Sergipe é o quarto produtor de citros, com uma produção de aproximadamente 840 mil toneladas de frutos, a maioria laranja, seguida por limão e tangerina. A exportação de laranja obteve destaque na Balança Comercial. 

Sergipe é o 4º produtor de citros (Foto: Sergipe Mais)

Segundo dados do  Observatório de Sergipe, vinculado ao Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Casa Civil, “os  sucos de laranja foram os principais produtos exportados, totalizando 48% – quantidade duas vezes maior em relação à comercializada com o exterior no ano de 2021 – e chegando ao volume de 56,8 milhões de dólares”. A Holanda foi o principal país comprador, respondendo por 20,7% do total das exportações, tendo os sucos de laranja congelados e não fermentados como principal produto exportado.

Foto Capa: Divulgação Senar/SE

 

 

 

 

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