31/5/2022

Por Shis Vitória/ Agência de Notícias Alese 

O deputado estadual Francisco Gualberto (PSD) ocupou à tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe na manhã desta terça-feira, 31, para realizar uma reflexão sobre mudança baseado na atual situação socioeconômica do país e o processo eleitoral.

“Serei breve e talvez falarei mais de filosofia do que política. Existe um pensamento ou anotações nas mentes humanas que diz o seguinte: É preciso mudar. Nós precisamos estar sempre mudando. É fundamental a mudança. São praticamente máximas da compreensão humana, mas temos que ter uma outra análise: Não podemos confundir mudar com retrocesso. E sabemos que é inevitável vincular a mudança em busca do melhor. A mudança em busca  do avanço, progresso e não o contrário. Quando mudamos para pior, não praticamos o sentido da palavra mudança e se faz retrocesso. Não basta falar de mudança é preciso saber o que queremos no bom sentido da palavra”, proferiu.

O parlamentar citou ainda sobre o processo eleitoral. “Na última eleição presidencial, onde houve por parte da população a ideia de mudança. Lógico, que associado aos robôs, fake news e se teve o pensamento de mudança. Acontece que as pessoas que falavam na tal mudança não prestaram atenção, a nível de presidência da República e candidatura, sobre o produto político que estava na prateleira e só prestaram atenção na história de dizer que iriam mudar. E o resultado dessa mudança foi essa que estamos vendo são florestas desmatadas, principalmente na Amazônia, milhares de mortes na pandemia, discriminação aos negros, discriminação às mulheres, discriminação aos nordestinos, discriminação aos pobres, atos de homofobia, inflação alta, desemprego e o Brasil voltou ao mapa da miséria. E aí eu pergunto essas pessoas que pensaram simplesmente na mudança sem o conteúdo cuidaram da mudança ou praticaram o retrocesso? E essa é uma reflexão que nós temos que fazer. Agora, a população brasileira começou a se manifestar de todas as formas dizendo que precisa reparar o que gerou a si próprio e aos outros, porque quando se confunde mudança com retrocesso entra outra máxima em ação que diz paga o justo pelo pecador. Alguém erra e os resultados dos erros refletem também nas pessoas que não erraram. Então, este meu pronunciamento serve e tem a intenção de reforçar esta análise filosófica e sociológica. Quando vejo alguém dizer que vai votar em um cara que eu sei que é despreparado, que eu sei que não vai cumprir o que está dizendo e prometendo o que não pode e vou votar assim mesmo, porque quero mudar, ao meu ver aí não é o sentido da palavra mudança que está sendo trabalhado. Isso é a busca do retrocesso. A busca do atraso e isso não faz bem para Sergipe, para o Brasil e nem para o mundo”, concluiu Francisco  Gualberto.